Tomás e Flávia Santos – Vivian e Douglas Moser
Ir. M. Nilza P. da Silva – Alegria de ser família! Entusiasmo no amor! Esperança no recomeçar! Estas são apenas algumas das impressões que, desde o dia 22, estamos vivenciando no X Encontro Mundial das Famílias com o Papa. O evento é transmitido ao vivo e muitos casais dão testemunho da força do amor humano, quando unido ao Deus de Amor.
Dentre os mais de dois mil participantes, vindos de toda parte do mundo, “estão vários casais da Obra das Famílias de Schoenstatt: Liga, Instituto e União, e que vêm de diferentes países, como: Alemanha, Argentina, Espanha, Paraguai e, é claro, Brasil”, explicam Tomás e Flávia Santos, da União de Famílias, no Brasil, que irradiam a felicidade de poder estar ao vivo, nesse maior encontro do amor conjugal de todo o mundo. “Muita riqueza foi vista nesses últimos dias, por meio de palestras, mesas de debates e conversas com diversos participantes. Diversas experiências têm sido compartilhadas, o que nos permitirá trazer várias ideias boas para aplicação no Movimento de Schoenstatt e na Igreja no Brasil.”
Amor Familiar: vocação e caminho para a santidade
Este é o lema que norteia todas as atividades do evento. Douglas e Vívian Moser, também brasileiros, mas, pertencentes à União de Famílias de Schoenstatt, na Espanha, também fazem parte dos rostos irradiantes que vemos no Auditório Paulo VI, pelas transmissões: “Viemos para o X Encontro Mundial das Famílias, porque comungamos plenamente com o lema. Acreditamos firmemente que a família é sagrada e que o amor que se vive nela é um chamado, uma vocação, um dom, um verdadeiro reflexo do amor da Santíssima Trindade para o mundo. É uma missão que, ao ser acolhida com generosidade, primeiramente pelo casal, transborda também para todos os seus membros e constrói um caminho seguro de santidade capaz de gerar vida e esperança para um mundo melhor, colaborando com o projeto de amor sonhado por Deus para todas as famílias.”
Esses dias reúne casais de todo o mundo, é uma oportunidade de encontro também para casais que se empenham para viver a espiritualidade e a pedagogia familiar, que Deus oferece à Igreja por meio do Pe. José Kentenich. Pe. Henrich Walter, da Coordenação Internacional do Movimento de Schoenstatt, diz que além dos casais que estão por iniciativa própria, há também famílias schoenstattianas que ali estão porque foram nomeadas oficialmente pela Conferência dos Bispos de seus países.
Que nossas famílias sejam Igrejas e a Igreja seja uma família
“É a primeira vez que participamos, comenta o casal Alcides e Margarita Gonzalez, da União de Famílias de Schoenstatt, no Paraguai. Viemos pela necessidade de ‘abrir’ nossas mentes para novos caminhos, para ouvir testemunhos enriquecedores. Incorporar formação que nos permitirá compartilhar em nossos apostolados o que recebemos.” Dizem que a importância do Encontro está na “abertura para as realidades e necessidades da família e da comunhão eclesial: O que significa solidariedade, co-responsabilidade e complementaridade entre os membros de nossa Igreja – participação e compromisso para que nossas famílias sejam Igrejas e a Igreja seja uma família.”
Tomás e Flávia lembram que “As famílias, em geral, enfrentam sérios desafios hoje, em um ambiente cada vez mais complexo. São várias as forças que tentam separar os cônjuges, os pais de seus filhos, os idosos da família que lhe deveria cuidar.
A resposta para essa difícil situação é uma só: o amor. Nesse sentido, o Papa Francisco nos apresentou, em 2016, a Amoris Laetitia, exortação apostólica que trata de diferentes caminhos para reacendermos e mantermos sempre aceso o amor nas famílias. De forma prática e com vida.
Vemos dois pontos essenciais neste Encontro Mundial das Famílias:
- a) o reconhecimento da vida familiar como caminho à santidade. Por meio do verdadeiro amor entre os cônjuges, os mesmos se santificarão e santificarão aos seus filhos. Prova disso, são as famílias que já vem trilhando o caminho dos altares, como é o caso de Luigi e Maria Beltrame Quattrochi, primeiros esposos Santos na história da Igreja e patronos do WMOF 2022;
- b) ter contato com várias iniciativas para a transformação das famílias em todo o mundo. Isso não só mostra que o pedido do Papa Francisco por uma ‘Igreja em saída’ vem sendo atendido, bem como permite uma intensa troca de experiências entre as diferentes pastorais e movimentos presentes.”
“Estes encontros são importantes para reafirmar a corresponsabilidade da Igreja doméstica junto a Igreja hierárquica atuando no fortalecimento e santificação das famílias em todas as suas etapas e nos mais diversos desafios, contribuindo de uma forma vital com a Igreja do amanhã,” completam Douglas e Vívian
Pe. Kentenich preparou a família para esse tempo
O Encontro Mundial das Famílias está na metade de sua programação, que continua até domingo, na recitação do Ângelus, com o Papa Francisco. Mas, o que os casais já têm muito na bagagem para levar para casa. Para Tomás e Flávia, é “uma experiência muito positiva, por tudo aquilo que o Espírito Santo desperta, motiva e impulsiona e nos envia a viver uma Pastoral segundo a realidade, segundo o que Deus nos fala e segundo o que Ele pede a cada um de nós… uma decisão muito importante é a de ter vindo aqui.”
“A partir da escuta de tantos testemunhos e iniciativas em prol da família e das trocas de experiências entre os participantes sairemos daqui ainda mais fortalecidos, inspirados e enriquecidos para continuar atuando na missão de colaborar na salvação das famílias, custe o que custar, como bem dizia nosso querido Pai e Fundador, Pe. Kentenich, que de maneira profética preparou sua família para este tempo,” conclui o casal Moser.
Continuemos a acompanhar o Encontro Mundial e a rezar para que seja uma grande bênção para todas as famílias.
