vivenciamos qüao perto está Deus
Ir. M. Nilza P. da Silva – Há poucos dias o mundo todo parou para ver a super lua. Ela tinha um tamanho jamais visto nos últimos 70 anos. A astrônoma britânica Heather Couper, explica: “A Lua gira ao redor de uma órbita elíptica, e se a Lua Cheia coincide com o ponto mais próximo da Terra, ela pode parecer absolutamente enorme.” Na verdade, então, a lua permanece do mesmo tamanho, mas, o fenômeno da visão que deslumbrou o mundo, deve-se a diminuição da distancia entre “o céu” e a terra.
Assim também faz Deus. Ele é Pai de infinito amor misericordioso. É o imutável, todo poderoso! Mas, ele gosta de “aproximar a terra do céu” para que seus filhos possam ter uma vivência de quão grande é seu amor por nós. Quantas vezes, por meio da beleza da natureza, de algum acontecimento muito especial em nossa vida, quase tocamos a Deus, pois sentimos de modo tão forte a sua proximidade.
Em 16 de novembro de 1985, nasce uma criança, que em idade adulta aproximou o céu à terra de muitos corações: Pe. José Kentenich. Há 131 anos o céu parece estar mais perto, pois o coração do Fundador da Obra Internacional de Schoenstatt foi e é para muitos o lugar de um encontro pessoal com a paternidade divina.
Uma jovem descreve sua vivência após um encontro com o Pe. Kentenich: Após o meu encontro com o Fundador “gravou-se em mim uma imagem de Pai que eu até então desconhecera. Foi-me dado vivenciar um pai bondoso e intuí que ele era um reflexo do Pai Eterno.”¹
Um sacerdote que fora seminarista no período em que Pe. Kentenich era diretor espiritual no seminário, em Schoenstatt, relembra: “Padre Kentenich deu-nos um lar. Transmitiu-nos abrigo e deu-nos a Mãe… Presenteou-nos a comunidade, uma comunidade familiar que abriga e eleva… Ele é o pai que nos comunicou a grande idéia e o grande amor de nossas vidas… Pudemos crescer sob o sol de seus cuidados paternais por cada um individualmente e pela Família; cuidados que não conheciam descanso, de dia ou de noite. No entanto, ele era a serenidade encarnada e irradiava paz… Era como um cálido raio de sol. Vivia para nós, para os seus.”²
Doutor Pesendorfer descreve sobre seu tempo de prisioneiro no Campo de Concentração de Dachau: “Padre Kentenich irradiava uma singular proximidade de Deus, que não podia passar despercebida aos que o rodeavam e que despertava muitas vezes nas almas uma sagrada inquietação… Ele vinha sempre do alto e, sem que nos déssemos conta, tomava-nos pela mão e conduzia-nos ao alto.”³
Celebremos esse dia com alegria! Jesus nos trouxe a feliz verdade da paternidade de Deus! Essa paternidade ele aproxima de nós pelo sacerdócio do Pe. José Kentenich. Parabéns Pe. Kentenich! Agradecemos que ainda hoje, seus ensinamentos e sua intercessão aproxima o céu de nosso coração! Seu carisma paterno-sacerdotal é para nós uma vivência do infinito amor paternal de Deus.
¹ Citado em Pe. Kentenich como nós o conhecemos, Ir. M. Annete Nailis
² Idem
³ Idem