Juventude de Schoenstatt realiza a Conquista da Montanha 2016.
Jaqueline Montoya Mariano – Uma loucura de amor pela Mãe de Deus: essa pode ser uma boa definição para o que levou mais de 20 jovens da Juventude Apostólica de Schoenstatt de Atibaia/SP a se encontrarem às 7 horas de um domingo para subir ao ponto mais alto da cidade: a Pedra Grande, com 1.450 metros de altitude.
Tradicionalmente conhecida como Conquista da Montanha, a atividade foi realizada no último domingo, 28 de agosto, com a presença do assessor regional do Jumas, Pe. Alexandre Awi Mello, e também com o apoio de familiares dos membros da Juventude de Atibaia.
Com um quadro da Mãe sempre à frente, carregando suas bandeiras, com cantos e muita disposição os jovens cumpriram com alegria o desafio. E para quem pensa que o caminho era fácil, veja só o itinerário: o aquecimento foi uma caminhada de aproximadamente seis quilômetros, desde a Paróquia São João Batista, no centro da cidade, ao início da trilha, finalizando com 3,3 quilômetros de subida íngreme. Seguidos, claro, da descida.
Superando limites
“A conquista era um evento muito esperado, sendo um grande desafio realiza-lo depois de mais de cinco anos sem ter acontecido. Porém mais desafiador do que realizá-lo depois de tanto tempo foi subir a Pedra e lá do alto realizar uma missa”, relata Matheus Guerrero, do Jumas Atibaia.
A Conquista da Montanha teve como objetivo estreitar os vínculos entre os ramos, celebrar os 85 anos da Jufem Internacional, 60 anos de Jumas Brasil e também colocar em prática o que se aprende em Schoenstatt sobre as vinculações.
Beatriz Cézar, das Apóstolas Luzentes de Maria, conta: “Foi um momento de conhecermos nossos limites, superar-nos e sermos muito fortes. Nós conseguimos aproveitar bastante, fortalecendo nossos laços com Maria e também entre nós. Estávamos sempre um ajudando o outro, também tivemos muitas brincadeiras e risadas no caminho (incluindo muitos tombos)”.
Corrente de vinculações
A vinculação realmente foi um dos pontos fortes da caminhada, e não só entre os jovens. Como lembrado na oração inicial, a conquista proporciona contato com diversos aspectos da nossa vida.
Primeiramente a vinculação com os irmãos: com o apoio mútuo e respeito àqueles com maior dificuldade para realizar a atividade, além da alegria e descontração entre os participantes. Também a vinculação consigo mesmo, afinal, a cada passo era necessário superar a si próprio, sempre entregando ao Capital de Graças aquilo que mais custava. A vinculação com a natureza era outro ponto forte. Observar as belas paisagens, sentir a brisa no rosto, caminhar pelas trilhas e deparar-se com uma bica com água gelada quando a sede já era grande foram algumas das experiências nesse sentido.
Pela primeira vez uma Santa Missa
Chegar ao topo também foi um momento de vincular-se ainda mais com Deus. Nesta edição da Conquista houve uma novidade: a celebração de uma missa no alto da Pedra. Ali os jovens puderam experimentar o encontro com o Deus vivo, na Eucaristia, além de poder contemplar uma vivência de Tabor, como frisou Pe. Alexandre durante a homilia.
E para quem acha que o desafio foi só para os jovens, aí é que está o engano. Muitos pais participaram da atividade bem de perto. Houve carros de apoio que acompanharam a caminhada da Igreja Matriz até a trilha e depois no alto da Pedra ofereceram água e comida, além de um pai que subiu com os jovens. A animação foi tanta que algumas mães também resolveram encarar o desafio e desceram com seus filhos.
“Foram mais de cinco horas caminhando no total. Contudo, cada passo, cada esforço, cada sacrifício valeu muito a pena, pois o que Deus havia nos reservado era maravilhoso. A Pedra Grande é como o nosso monte Tabor, lugar onde nos aproximamos mais de Deus, onde entramos em contato com a natureza e com nós mesmo, contemplando as maravilhas que Deus criou. Lugar esse que encontramos a tranquilidade e o silêncio do nosso coração, para assim nos recarregarmos e nos enchermos por dentro”, resume Guerrero sobre a experiência.