…e o povo a Aliança!
Ir. M. Nilza P. da Silva – Os coordenadores da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt (CMPS) são enviados do Congresso Latino Americano, em Santa Maria/RS, na tarde do dia 10 de setembro, para levar a Mãe Peregrina às famílias, com ela todo o mistério de Schoenstatt e possibilitar para elas selar e viver em Aliança de Amor.
O rosto da Campanha é o compromisso social
A última reflexão foi sobre o compromisso social da Campanha, cuja motivação foi dirigida por Maria Ines de Podestá, Argentina. Assim como a Mãe de Deus olhou para as necessidades de sua prima Isabel e foi servi-la, como fez o mesmo Pozzobon, olhando para os mais pobres, nós também devemos fazê-lo. O rosto da Campanha precisa ser o compromisso social, assim como foi em sua origem. Pozzobon não somente rezava o terço com as famílias, mas, ele se preocupava com a transformação da sociedade, sentia o que o outro sente.
Pe. José Kentenich afirma que devemos ser santos sociais, “que levemos a Aliança ao povo e o povo à Aliança”, motiva Maria Ines. Pratiquemos as obras concretas da misericórdia, chegar até onde estão os menos favorecidos. “O mistério do compromisso social da Campanha é o mistério do amor.”
A dimensão missionária de Schoenstatt
Depois da partilha em grupos, os participantes se reuniram para renovar o compromisso missionário, diante da Peregrina Original. Como recordação desse compromisso, cada um recebeu uma pequena imagem peregrina, preparada pessoalmente pelas Irmãs de Maria da Prov. Tabor. Cada uma “adotou” um congressista e empenhou-se para prepará-lo espiritualmente para esse evento, por meio de orações e ofertas ao Capital de Graças.
Pe. Ivan Simicic Londrina/PR comenta sobre a importância desse Congresso que se finda: “A dimensão missionária de Schoenstatt está garantido pela Campanha. O objetivo é que todo o movimento reconheça isso e seja mais unido com a Campanha. É importante definir a posição da Campanha na estrutura de Schoenstatt para ter claro qual é a posição da Central. Muitos coordenadores se pode considerar que são cooperadores da Liga, segundo a Liga pensada pelo Fundador. É preciso amadurecer essa consciência e isso é um processo que os assessores precisam amadurecer.”
O encerramento e envio, iniciou diante do Santuário Tabor, com o plantio da árvore, com as terras trazidas dos vários países. Cada um que desejava pode colocar um pouco da terra, enraizando-se simbolicamente na terra de origem da Campanha. Ao mesmo tempo, cada país recebeu um pouco da terra do Santuário de Santa Maria, para levar o espirito de origem para sua nação. A peregrinação até a Capela Nossa Senhora das Graças, onde está a tumba de Pozzobon, foi com orações e cantos.
Pozzobon foi um pai misericordioso
Pe. Alexandre Awi, Diretor Nacional do Mov. A. de Schoenstatt no Brasil, presidiu a santa missa, cuja liturgia da palavra é do Pai de misericórdia. Ele partilha que Deus nos dá, em Schoenstatt, a graça de um pensar, viver e amar orgânicos e isso torna possível termos pais misericordiosos em nossa Obra, quer sejam sacerdotes ou leigos.
Pozzobon foi esse pai misericordioso para seus filhos biológicos mas também para todas as pessoas da Campanha, por isso, de certo modo, ele é também nosso pai espiritual, por que tem cuidados de pai para os que continuam a campanha por ele iniciada. Então, cada um dos filhos do Sr. Pozzobon, presentes na santa missa, partilhou um pouco sobre o que aprendeu com o seu pai. Percebeu-se claramente que Pozzobon era um pai amoroso e educador, preocupando-se com todos os detalhes da vida de seus filhos. Na bênção final da santa missa, foi presenteado para cada país uma Peregrina do dia 18, para que continue a viver e anunciar a Aliança de Amor.
Unidos na origem da Campanha
Ir. Elisabet Parodi, da coordenação continental do Mov. A. de Schoenstatt, sintetiza a relevância desse Congresso que se finaliza: “A importância desse congresso é estar em Santa Maria, que é um lugar de graças e está unido a origem da Campanha. Então, estar aqui para os coordenadores e missionários é algo muito importante. Por outro lado há o intercambio do que outros países fazem, creio que todos saímos enriquecidos. A nível de ideias me parece importante termos feito a reflexão sobre o lugar que a Campanha, como as pessoas que crescem gradualmente na Aliança de Amor, qual o seu lugar de pertença na Obra de Schoenstatt.
Eu levo desse congresso, em primeiro lugar, as graças do Santuário, um crescimento no amor a Maria e um forte impulso de Schoenstatt em saída, de colocar os meus pés e as minhas mãos a serviço da Mãe. Levo a gratidão a todos os que prepararam este congresso. Ele foi possível porque há muita gente trabalhando em coisas pequenas para que isso aconteça, neste sentido a comunidade de Santa Maria e das Irmãs deram uma grande contribuição. Levo também a grande contribuição dos diversos países. Valeu a pena!”
Como autêntico encontro de família, o término do Congresso se dá com um jantar festivo, na Sentinela da Querência, centro de tradição gaúcha, com direito a apresentações culturais típicas dessa região do Brasil.