Chegou a hora da misericórdia em minha vida!
Karen Bueno – Cerca de 7.000 pessoas visitaram a Mãe e Rainha no Santuário de Atibaia/SP neste final de semana, nos dias 24 e 25 de setembro. O sábado reuniu crianças, adolescentes e jovens da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt e o domingo trouxe os peregrinos da Diocese de Santo André/SP.
O frio acompanhou toda a romaria diocesana no domingo, porém não diminuiu o entusiasmo dos peregrinos. Cleuza Cespedes, de São Caetano do Sul/SP, conta: “Nunca tinha vindo ao Santuário e estou emocionada, adorei, sempre que puder vou voltar. Apesar do frio, o nosso coração está quente”.
A passagem pela Porta Santa da Misericórdia, no Santuário, é um dos grandes privilégios deste Ano Jubilar. “Atravessar a Porta Santa é um sentimento que não tem como falar, é maravilhoso, só quem passa para saber. Levamos esperança, confiança pelas graças que a gente pediu, também deixamos nosso agradecimento”, dizem Jandira Paula de Jesus e Ilda Mataruco, de São Bernardo do Campo/SP.
Em busca da misericórdia
A romaria oferece, na programação, uma catequese sobre o Ano Santo e vários momentos de oração, com adoração eucarística e meditação do Terço. Maria Helena e Gilberto Marques, coordenadores da Campanha na cidade de Estiva Gerbi/SP, levam consigo, durante todo o dia, a imagem da Mãe e Rainha: “Para onde a gente viaja, ela nos acompanha, sempre que está em nossa casa. Ela nos ajuda muito, nos protege”.
Destaca-se, durante o dia, o grande número de pessoas que buscam o sacramento da confissão, da Reconciliação. Pe. Guilherme Sanches atende muitas pessoas desde a manhã e até mesmo durante a Santa Missa, à tarde. Ele comenta: “Confessar-se no Santuário é sempre uma ocasião de se encontrar com a graça de Deus, sobretudo neste ano oportuno da misericórdia. A confissão coroa tudo isso, ela é a ocasião concreta, palpável, da experiência da misericórdia, de reconciliar-se com o Senhor”.
Ricos em graça
Dom Pedro Carlos Cipollini, Bispo de Santo André, preside a Santa Missa à tarde. Ele recorda, na homilia: “Estamos no mês da bíblia e somos chamados a perceber o valor da palavra de Deus. Sem ela não temos como caminhar, nem um porto seguro para chegar. A nossa vivência de batizados é uma busca contínua de converter nossa vida à palavra de Deus, de vivê-la, torná-la real no dia a dia”.
Sobre as leituras do dia, ele reflete: “O pobre é a chance que o rico tem de entrar no céu, se o rico souber partilhar a sua riqueza, ajudando aquele que não tem. Essa parábola (Lc 16,19-31) é um chamado à conversão para todos aqueles que são materialmente ricos, mas também para todos nós, para nos convertermos à compaixão, ao evangelho da partilha, da opção pelos pobres; o evangelho nos leva a ter um coração misericordioso, para não sermos insensíveis diante das dificuldades dos nossos irmãos”.
No final da Missa houve a coroação de três imagens Auxiliares da Mãe Peregrina, enviadas a alguns setores da Diocese.
Partilha e missão
Com alegria, todos retornam para casa com o coração mais aberto e misericordioso. Sonia Gonçalves Passos, de Santo André, aponta: “Foi um dia maravilhoso, abençoado, apesar do frio. Deu para aproveitar muito. Levo um coração cheio de paz, de amor, de agradecimento, de tudo de bom”.
Dom Pedro diz o que espera, a partir dessa peregrinação, para sua Diocese: “Espero mais amor, fraternidade, amizade e que, sobretudo, as famílias visitadas [pela Mãe Peregrina] possam ser confirmadas no amor, através da visita da imagem de Nossa Senhora, nossa Mãe”.