Último dia do Congresso de Outubro.
Karen Bueno – Este domingo, 23 de outubro, é o último dia do Congresso de Outubro nos quatro regionais brasileiros. No Sudeste, em Atibaia/SP, os dirigentes do Movimento Apostólico de Schoenstatt seguem aprofundando a vivência de família que almejam desenvolver ao longo do ano.
Durante a manhã, Pe. Alexandre Awi Mello apresenta as conclusões dos trabalhos em grupo, reunindo as respostas de todos os grupos. Entre elas, a principal contribuição de Schoenstatt para a vivência do amor nas famílias no tempo de hoje é “a Aliança de Amor vivida na autoeducação, cultivo do organismo de vinculações e atitude de misericórdia, como Schoenstatt em saída, a exemplo da Família de Nazaré”.
Como ser Família do Pai
O casal Adriana e Ronaldo Cominato, do Instituto de Famílias de Schoenstatt, tem a missão de apresentar dicas práticas para viver a santidade e a missão na família. Ela é o espaço, dizem eles, onde cada um encontra o seu lugar, se juntam e, unidos, lutam por uma missão em comum.
Para contextualizar, recordam a definição de família que aparece em alguns documentos da Igreja, mas o foco da exposição é todo centrado nos exemplos práticos. “Em cada ramo e comunidade de Schoenstatt temos no sangue a alma missionária”, dizem, ressaltando a perspectiva missionária e apostólica do Movimento.
Como tornar concreto o viver, pensar e amar orgânicos – ou seja, o organismo de vinculações proposto pelo Pe. José Kentenich – é o desafio do tema. “Não há receitas”, eles respondem, porém partilham algumas atitudes bem práticas que funcionam no seu lar, entre elas: Motivar os filhos a perceberem onde Deus agiu na vida deles durante o dia. Visitar o avô idoso. Renovar o matrimônio a cada Santa Missa. Ir, em família, à Missa. Celebrar o aniversário de casamento do casal em família. Promover a alegria entre todos da casa. Valorizar as coisas que os filhos fazem. Cultivar o espírito, a oração, para não se tornarem simplesmente “fazedores” de coisas. Isso dentre tantas outras vivência que podem enriquecer o lar.
“É importante saber onde queremos chegar como família”, dizem os Cominato, isso tanto no sentido da família natural como também da Família de Schoenstatt.
Enviados a formar família
A Santa Missa de envio é o grande momento do dia, quando a Família se une ao redor da mesa eucarística para celebrar e agradecer as dádivas desse Congresso. Pe. Alexandre preside a celebração e, na homilia, recorda que Deus deu à Schoenstatt um Pai (o Pe. Kentenich), uma Mãe (Maria) e uma casa (o Santuário), e assim nos fez Família. Dessa forma, temos um “sadio orgulho” por pertencer a essa Obra.
Ao mesmo tempo, quando a liturgia direciona para uma atitude humilde, ele comenta: “Temos a graça de ser Família, o que é um dom e uma missão, mas não podemos nos gabar disso. Temos muito que crescer como família e pessoalmente; precisamos nos deixar crescer e complementar com os outros, com outros movimentos”.
Ser exemplo de unidade é a meta: “O Pai e Fundador dizia que Schoenstatt devia ser a imagem daquilo que a Igreja deveria ser [um modelo]. Precisamos ser um testemunho vivo da Aliança e da nova comunidade”. Para encerrar, Pe. Alexandre estimula: “Que saiamos daqui com vontade de nos ‘misericordiar’ mutuamente”.
Enviados em missão, cada congressista coroa a imagem da Mãe e Rainha, confiando-lhe a condução deste novo ano em seu apostolado no Movimento, e também recebe uma imagem da Sagrada Família, recordando a missão de ser e formar família em todos os ambientes.