Encontros em Brasília.
Silvânia Rodrigues Correia Feitoza / Karen Bueno – Após várias reuniões mensais, no último dia 30 de outubro os coordenadores e formadores da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt (CMPS) do Vicariato Leste, na Arquidiocese de Brasília/DF, se reuniram para o último encontro de estudos sobre o Ano Santo da Misericórdia e o Movimento Apostólico de Schoenstatt. Os 60 coordenadores paroquiais deste vicariato, além de aplicar e acompanhar as reuniões sobre o Ano Santo com as famílias da CMPS, se juntaram, nesses encontros, para um aprofundamento sobre o tema.
Tendo como base livro-subsídio nº 5, “Schoenstatt: Um caminho de Misericórdia!”, iniciaram seus encontros em abril deste ano, estudando a Carta de Natal de 1965 do Pe. José Kentenich à Família de Schoenstatt. O último dia de atividades foi marcado por um retiro à sombra do Santuário Tabor da Esperança, meditando sobre a “insondável miséria pessoal e a infinita misericórdia do Pai”.
Logo cedo, às 8h30min, iniciaram com a Santa Missa presidida por Pe. Luiz Gonzaga Pinheiro, da Paróquia São José Operário, Samambaia Norte/DF. Em sua homilia, ele manifestou a alegria de estar no Santuário e estimulou os coordenadores a, na força da Palavra de Deus, acreditarem na missão, a perseverarem e a não deixarem de rezar pedindo a intercessão da Mãe. Pe. Luiz orienta a fazer como Zaqueu e “passar de uma curiosidade para um encontro pessoal com Deus, dando a oportunidade para que o irmão também tenha o mesmo encontro”. Além disso, recordou que, como cristãos, mensageiros e anunciadores, todos são convidados a agir com a mesma atitude de Jesus, sem desperdiçar as oportunidades providenciais que surgem. Aqueles que talvez lhes deem mais trabalho, diz o padre, são os que devem ser mais acolhidos, amados, que necessitam de mais generosidade, sem se cansar de fazer o bem e ir ao encontro de todos.
Às 11 horas, numa palestra sobre o caminho da misericórdia, Ir. M. Clades Schwengber estimula os coordenadores a viverem na misericórdia, não deixando de lado o que aprenderam neste Ano Jubilar. Ela também aprofunda alguns pontos da Carta de Natal de 1965, para que pudessem levar em sua vida diária esse testamento deixado pelo Pai e Fundador que é: a nova mentalidade de amar e conhecer o Pai de Misericórdia; reconhecer-se como um filho miserável, mas digno de misericórdia para que possam, assim, compreender o carisma de Schoenstatt e viver todos no coração do Pai e no coração da Mãe.
Estações de misericórdia
Uma peregrinação pelas “estações de misericórdia”, que conduzem à Porta Santa, marca o período da tarde.
Em cada estação que passavam, iam refletindo sobre sua vida e missão. Na primeira delas se depararam com a alegria do Pai de Misericórdia ao encontrar-lhes e seu amor os levou à segunda estação, onde reconheceram seus pecados e fraquezas. Na terceira estação, Jesus Eucarístico no sacrário ilumina os corações, dando a certeza de que sem ele nada é possível fazer.
O Pai de Misericórdia, na quarta estação, presenteia-lhes com uma veste nova e um anel no dedo, pedindo-lhes a observar pelo menos uma obra de misericórdia como gesto concreto. Com o coração já mais leve, roupas novas e anel no dedo, seguem para a quinta estação com a Mãe da Misericórdia, que os acolhe com o olhar de ternura e amor.
A sexta estação é um encontro com o Pai e Fundador, recordando seu testemunho como transparente do Pai de Misericórdia. A peregrinação termina com uma adoração ao Santíssimo Sacramento, em frente à Porta Santa, onde puderam receber o abraço misericordioso do Pai, expresso na graça da indulgência plenária.