A misericórdia deixa suas marcas.
Ir. M. Sara Amaral / Karen Bueno – O encerramento do Ano Santo no Santuário Tabor Magnificat, em Curitiba/PR, é marcado pelo fechamento da Porta da Misericórdia. Esse dia amanheceu com sol e muita alegria irradiada pelos peregrinos que passaram pela casa da Mãe durante o dia todo. Ao aproximar-se da celebração solene de encerramento do Ano da Misericórdia, às 17 horas, mais e mais pessoas chegavam para celebrar esse momento. Compareceram, mais ou menos, 1000 peregrinos e o jardim do Santuário ficou repleto de fiéis.
Na homilia, Pe. Marcelo de Souza, capelão do Santuário e missionário da misericórdia, destacou que “o tempo do Ano Santo chega ao fim, mas o tempo para viver a misericórdia permanece. A festa de Cristo Rei exalta a misericórdia do Senhor, pois neste Ano Santo presenciamos que o mais nobre serviço do Rei foi a misericórdia. Ele cumpriu o que disse aos seus discípulos: ‘Eu não vim para ser servido e sim para servir’. E serviu através da misericórdia”.
Pe. Marcelo diz ainda: “Agora o desejo de Jesus é reinar em nosso coração, assim, a vivência da misericórdia será uma realidade concreta em nossa vida através de obras e assim teremos a certeza de que ele se lembrará de nós em seu reino e nos conduzirá ao paraíso, como ouvimos no Evangelho. E, não se esqueçam, a misericórdia jamais será uma fraqueza, pelo contrário, é força, força que conduzirá à verdade, e a verdade é essa: somos amados por Deus mesmo com toda limitação e fraqueza que o pecado causa em nossa vida, é a certeza desse amor que transformará a nossa vida”.
No ofertório, entregaram-se os frutos vividos nesse ano com as obras de misericórdia: todo o empenho e as contribuições ao Capital de Graças pela conquista das obras de misericórdia corporais e espirituais da Família de Schoenstatt, para que se tornem fecundas a toda a Igreja.
Após a comunhão, iniciou-se o rito do encerramento do Ano da Misericórdia. Pe. Marcelo fechou a Porta Santa com o convite para que o coração permaneça sempre aberto, como uma passagem permanente para a graça de Deus.
Frutos do Ano Santo
“O Ano da Misericórdia no Santuário Magnificat superou as expectativas. Realmente aumentou muito o número de peregrinos. Não sabemos calcular a porcentagem. Foram muitas as paróquias que vieram com seus paroquianos, párocos e vigários. Alguns chegaram a pé de uma distância de 12 quilômetros, para penetrar a Porta Santa do Santuário. Houve grupos que fizeram um verdadeiro retiro nos jardins do Santuário e os padres acompanhantes – às vezes em número de três, quatro, ou mesmo o Pe. Marcelo de Souza – se colocavam à disposição para atendimento das confissões. Três paróquias fixaram um dia por mês para essa peregrinação”, conta Ir. Ignês Maria Rubin.
Alguns programas especiais foram trabalhados durante o Ano Santo, como a ‘Hora com a Mãe de Misericórdia’, sempre bem frequentada pelos romeiros e visitantes. Todo quarto domingo do mês, durante a Santa Missa das 11 horas, o jubileu foi celebrado com diversos públicos: uma vez era o jubileu dos pais, outra vez das famílias, dos jovens, das crianças, dos idosos, dos doentes, etc. No final todos eram guiados ao Santuário e passavam por sua entrada santa.
Outro fator bastante positivo em Curitiba foi ter o capelão do Santuário nomeado como missionário da misericórdia. Pe. Marcelo contribuiu para a conversão, o aumento e a vivificação da fé de várias pessoas, algumas, inclusive, que a ele recorreram pedindo o perdão para os pecados reservados à Santa Sé.
Essas são – como indica o texto final da Missa de encerramento – todas as sementes que passaram por esse Santuário, caíram em terra boa e floresceram.