Retiro para mulheres da Liga de Famílias.
Sueli Vilarinho – 40 mulheres da Liga de Famílias de Schoenstatt do Jaraguá, em São Paulo/SP, participaram de um retiro nos dias 18, 19 e 20 de novembros de 2016, com o tema: “Mulheres da Liga que amam, colocam-se aos pés da cruz”. O encontro realizou-se na Casa de Retiros das Irmãs Catequistas Franciscanas, reunindo e animando as mulheres a ser uma imagem de Maria em cada lar.
O retiro foi conduzido pela assessora do ramo no Jaraguá, a Sra. Raquel Padilla, com momentos de reflexão e vinculação. Já no início das atividades, receberam como estimulo uma carta do Pe. Antonio Bracht, reitor do Santuário Original, e do Pe. Vandemir Meister, assessor da Liga de Famílias. Como palestrantes, estiveram o Pe. Clodoaldo Kamimura, do Instituto Secular dos Padres de Schoenstatt, o casal Flavia e Luciano Ghelardi, da União de Famílias de Schoenstatt, e a psicóloga Roseana Barone.
O início foi na sexta-feira à noite, com a Missa da Aliança no Santuário Sião da Unidade dos Corações no Pai. O Pe. Afonso Wosny, em sua homilia, realizou uma reflexão sobre o ideal deste Santuário, fazendo uma comparação que no lar o coração é a mãe e a cabeça é o pai – palavras de motivação que já estavam em sintonia com o propósito do retiro, para o qual foram enviadas com a bênção dos objetos que seriam nele utilizados.
Numa vivência que acompanhou todo o retiro, as mulheres vestiam-se simbolicamente com o ‘manto de Maria’ e carregavam o menino Jesus, passando de uma à outra, durante os três dias. Outra vivência marcante foi quando juntas “subiram ao Gólgota”, onde Deus lhes falou, por meio de seus esposos e filhos, em cartas que estavam colocadas sobre o altar da capela da casa.
Além das vivências, tiveram quatro palestras sobre o ser feminino e a família. Uma com a psicóloga Roseane Barone, tratando do tema sexualidade e amor próprio. O casal Flávia e Luciano Ghelardi falou sobre o tema Amor aos Filhos. O Pe. Clodoaldo Kamimura refletiu sobre o amor a Deus, destacando o privilégio de serem chamados ‘filhos de Deus’. Ao final das vivências, simbolicamente ganharam flores, lírios, do Pai e Fundador, Pe. José Kentenich.
No último dia, as famílias aguardavam as mulheres no pátio da Casa de Retiros, motivadas pelo canto: “Eu digo que ela é bonita, ela não acredita…”. De lá seguiram para o Santuário, celebrando a Santa Missa em família. As mulheres entraram juntas na procissão de entrada e no ofertório levaram ao altar as simbólicas contribuições ao Capital de Graças.
Imitando à Maria, na entrega de Jesus na cruz, no cuidar do menino Jesus nos braços, foram vivendo cada dia um pouquinho de Maria, em seu ser mulher, em sua originalidade como mãe e a importância dessa essência de mulher no lar. Viveram esses dias na alegria e na certeza de que a Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt pode lhes fortalecer a ter: “Na misericórdia do Pai, santidade e missão na família”.