Custódias vivas da misericórdia.
Conceição Antunes / Maura R. S. Jesus – Em novembro de 2016, no Santuário Tabor da Esperança, em Brasília/DF, reuniram-se 173 mães oriundas de Anápolis/GO, Goianápolis/GO, Goiânia/GO, Trindade/GO e Distrito Federal, para um dia de oração, reflexão e agradecimento.
O Ramo celebrou, com esse grande encontro, o encerramento do Ano Santo da Misericórdia. Sob a condução de cada uma das cidades presentes, as mães ouviram os textos extraídos do livro Subsídio 5, Schoenstatt, um caminho de misericórdia! Contemplando o amor misericordioso do Pai! Puderam refletir sobre seu conteúdo e sentiram a presença amorosa de Deus Pai sobre suas vidas.
Em cada estação proclamada pelo Subsídio, as mães encontraram uma porta de misericórdia, que se abria diante delas. Experimentaram a presença viva do amor misericordioso do Pai que se manifesta no perdão; no arrependimento; na presença eucarística de Jesus; nas obras de misericórdias; no encontro com Maria, a Mãe de Misericórdia; na serviçalidade e fidelidade do Pai e Fundador, Pe. José Kentenich; no Santuário de Schoenstatt, a Porta da Misericórdia que abriga os corações em Aliança.
Os pontos de contato da espiritualidade de Schoenstatt fundamentaram o encontro. As mães, reunidas no Santuário Tabor da Esperança, vivenciaram a misericórdia divina sob a luz do Fundador, que foi ‘pleno da misericórdia de Deus e sempre irradiou essa misericórdia’ (Ir. M. Emanuele Seyfried – 1971), e sob a força da Aliança de Amor com Maria.
Muitas mães, por gestos e palavras, expressaram a beleza e importância do encontro. Todas se empenharam para que o objetivo fosse alcançado, seja coordenando, seja participando das atividades do dia.
Atitudes de acolhimento prevaleceram em cada ação. Um fato que chamou a atenção foi quando o carinho, a atenção e a delicadeza foram dedicados a uma mãe que caiu e machucou a perna. Pequenas atitudes que marcaram a busca pela ideal do Ramo, ser pequenas custódias vivas. E, agindo assim, mesmo com sua pequenez, demonstraram se aproximar do ‘Fiat’ de Maria.
O dia transcorreu sob as benções do céu, sob o olhar da MTA, que intercedeu com graças e, após orações, confissões, meditações e gestos de gratidão, as mães se colocaram diante de Jesus Eucarístico em adoração. Cláudia Vasconcellos, dirigente de um dos grupos de mães, relata: “O retiro foi para mim um momento de grande espiritualidade. Tivemos momentos de contemplação e aprofundamento da grande misericórdia que o Pai tem por nós. Também foi conhecido um pouco mais sobre o amor e fidelidade que o Pe. José Kentenich teve por Maria e Nosso Senhor”.