75 anos de fundação.
Karen Bueno – A Obra das Famílias de Schoenstatt – formada pela Liga Apostólica, União Apostólica e pelo Instituto Secular – celebra, em julho de 2017, seus 75 anos de fundação. E, para manter o caráter nacional da coluna familiar no Brasil, atualmente uma comissão se ocupa em preparar esse jubileu, de forma que todo o país se una numa grande festa.
Ir. Lucia Maria Menzel, assessora da Liga de Famílias no Sudeste, explica que cada regional terá sua própria celebração, com as características típicas da região, mas com algumas propostas em comum para o Brasil. A comissão formada prepara, por exemplo, uma logomarca do jubileu, a sugestão de liturgia para Missa e para um tríduo, entre outras coisas.
“Nossa intenção, nessa comissão, é olhar para o passado, resgatando as palavras do nosso Pai e Fundador, Pe. José Kentenich, mas também olhar para o futuro, sobre o nosso lugar e atuar na Igreja hoje”, comenta a assessora.
Os representantes da Obra Familiar na comissão são:
Liga de Famílias
Valquiria e Luiz Roberto dos Santos
Celia e Edson Gonçalves
Ir. Lucia Maria Menzel
União de Famílias
Claudia e Sidônio Lopes
Alessandra e João Paulo Figueiredo
Instituto de Famílias
Inês e João Faro
Silvia e João Paulo Guimarães
Por que celebrar?
“As celebrações de jubileus sempre são momentos de graças que podem ser manifestadas de diversas formas e em variadas situações. A possibilidade de estarmos concretamente unidos como Instituto, União e Liga, no intuito de celebrarmos o jubileu dos 75 anos da fundação da Obra das Famílias, pode ser encarada como uma graça da unidade, nos fortalecendo na luta em favor das famílias”, indicam Claudia e Sidônio.
A família Faro acentua: “Celebrar esse jubileu significa dar sequência ao pensamento e desejo do Fundador. Hoje, mais do que nunca, a família é ameaçada pela cultura. E nós, como famílias vinculadas ao Movimento Apostólico de Schoenstatt, ao celebrar esse jubileu, reafirmamos nossa fé na família como projeto de Deus, pelo qual vale a pena lutar e dar a vida”.
Recordando
A Obras das Famílias de Schoenstatt foi fundada pelo Pe. José Kentenich no campo de concentração de Dachau, na Alemanha, em 16 de julho de 1942. Ele já havia entrado no campo de concentração com essa intenção, como revela numa conferência que fez, lá mesmo, no dia 16 de julho de 1967. Nessa conferência ele disse: “O que não se tornou realidade antes de Dachau, e ainda nos faltava, era uma Obra das Famílias bem organizada e uma comunidade de Irmãos [de Maria]. Com essa tarefa eu entrei no campo de concentração e, conforme a lei da porta aberta, fiquei sempre tateando: Será que Deus ainda poderá abrir uma portinha para a fundação dessas duas comunidades, mesmo em situações tão desagradáveis aqui?”.
João e Inês recordam que já em 1920 o Pai e Fundador começa a ocupar-se com a família natural, pois percebia que aos poucos ela perecia. “Ele sempre se preocupou com a família, porque viu nela o fundamento e a coroa da sociedade, da Igreja e do mundo. Percebemos, pela história, que Deus abriu a porta e permitiu que lá, no campo de concentração, essas duas comunidades – o Instituto de Famílias e o Instituto de Irmãos de Maria – fossem fundados, completando, assim, a Obra do Pe. Kentenich”.
Para a comemoração dos 75 anos da Obra, Sidônio e Claudia concluem: “Esperamos, com esse jubileu, que toda a Família de Schoenstatt esteja alerta, quer dedicando-se aos preparativos ou participando ativamente das celebrações, para que, por meio de cada um de nós, possamos atingir mais e mais famílias com as graças derramadas, contribuindo na missão herdada”.