Juventude Masculina em saída.
Lucas Campana – “Com Maria, Geração Missionária, ou Cristo ou nada!” foi o lema que incendiou cerca de 100 jovens de diversas cidades do Paraná para sair em missão e deixar um pouquinho do amor de Cristo pelas casas e pela comunidade de Abatiá/PR. Por mais um ano a Juventude Masculina de Schoenstatt (Jumas) desse regional realiza sua Missão Cristo Tabor, a MCT.
Todos se reuniram em Cornélio Procópio/PR para que, durante a tarde da sexta-feira, 13 de janeiro, acontecesse a segunda pré-missão. Logo depois, às 17 horas, foi celebrada a Missa e na sequência o envio, onde cada missionário conheceu a sua dupla. Neste ano de 2017, a cidade acolhedora foi Abatiá, que fica a cerca de 60 quilômetros de Cornélio. Desde o momento da chegada, a comunidade demonstra muita alegria em receber o Jumas e várias pessoas aguardavam os missionários em frente à Paróquia Nossa Senhora Aparecida para acolhê-los. A partir dali, os jovens se dividiram em duas comunidades e se dirigiram para os colégios nos quais passariam oito dias de muita união e entrega.
Já no sábado ocorreu o retiro com os assessores para que todos refletissem sobre a semana que passariam e entrassem definitivamente no espírito de missão. Com o coração motivado, todos saíram, no período da tarde, para o primeiro dia de visita às casas. Ao longo dos dias, enquanto os missionários aumentavam a experiência, as casas também se tornavam ainda mais marcantes.
Santuário de Missão
A capela montada no colégio é, por assim dizer, o local mais importante da comunidade, que abriga momentos fortes de espiritualidades. Ali fica o santíssimo, o quadro da Mãe e Rainha e é onde os missionários experimentam o Tabor, como uma extensão do Santuário.
Lucas Braga foi o responsável pela preparação espiritual em uma das comunidades missionárias e comenta: “Quando começamos a preparar a espiritualidade das Missões Cristo Tabor 2017, sempre nos deparamos com a dificuldade de não fazer mais do mesmo, mas em tentar mudar boa parte das dinâmicas e vivências. Isso não era um desejo do regional Paraná apenas, mas sim dos espirituais do Jumas Brasil. A ideia principal sempre foi tentar surpreender os missionários, fazer algo que eles não estavam esperando”.
Como o lema já sugere, o enfoque da MCT 2017 foi Maria, e Lucas reforça o motivo: “A decisão por Maria como elemento de destaque das Missões foi uma decisão fácil, visto em ser o Ano Jubilar dedicado a ela conforme estabelecido pela CNBB. Porém, deveríamos agora tentar falar de Maria de uma maneira diferente, porque, querendo ou não, a espiritualidade das missões sempre foi mariana. A partir disso, o regional Paraná decidiu buscar visões além das de Schoenstatt para preparar as vivências. Para mim, foi uma missão muito marcante, porque pude aprofundar ainda mais o espírito missionário”.
Sempre há festa
Como já é tradição, durante a semana ocorrem duas noites especiais: a Noite Missionária e a Noite Jovem. Na primeira, as duas comunidades missionárias se juntam para um jantar festivo e uma noite descontraída, terminando com um momento de espiritualidade. A segunda é uma grande festa que os missionários oferecem para a comunidade local, iniciando com diversas músicas animadas e finalizando-se com uma adoração eucarística, relembrando as duas grandes características das MCT: a alegria e o amor a Cristo.
Como acontece já há alguns anos, a Missão sempre recebe novos missionários. Neste ano, no Paraná, quase metade deles participaram pela primeira vez. O depoimento de Paulo Henrique Rigon retrata como os meninos se sentem nessa primeira experiência: “No início estava muito ansioso para ir, mas com um aperto no coração de não me adaptar a meus colegas de comunidade e não conseguir falar nas casas. Porém, já no primeiro dia fui muito bem recebido, tanto na comunidade quanto na cidade. Foi muito divertido acordar todos os dias ao lado de pessoas ótimas e saber que eu poderia fazer a diferença para alguém que precisava de apenas alguma pessoa para escutá-la. Outra coisa muito boa das missões é a proximidade que você tem com as pessoas que ficam em sua comunidade. As vivências são uma melhor que a outra, sempre muito tocantes e nos fazendo pensar quão pequenos somos”.
Gratidão pela acolhida
Nas missões ocorridas em Abatiá, os três reitores foram Thiago José Loçurdo, Luis Fernando Funari e Renan Aprígio. Thiago, reitor geral, comenta sobre a comunidade: “Posso afirmar, com todas as letras, que nunca vi uma acolhida tão grande e amorosa em alguma cidade já no primeiro ano de missão realizada nela [geralmente são dois anos seguidos de missão em cada cidade]. A vontade da comunidade de Abatiá era enorme, tanto das pessoas que nos ajudaram diretamente, como também a acolhida das pessoas nas próprias casas, que sempre nos receberam de portas abertas, com sorriso no rosto e com alegria por estarmos ali”.
Após todos esses dias, os missionários voltam pra casa com a sensação de que deixaram tudo de melhor que podiam na cidade de Abatiá, mas que a missão continua agora diariamente, nas pequenas e grandes atitudes da vida particular de cada um deles.
Fonte: jumasbrasil.com.br (versão resumida e adaptada)