A MTA ganha uma capela na comunidade indígena.
Karen Bueno – O carinho se faz presente entre a comunidade indígena Guarani-Kaiowa, da aldeia Itay, em Douradina/MS, com a visita da Mãe Peregrina de Schoenstatt. A “Sy” – expressão original para “mãe” em guarani – acompanha os trabalhos da catequese e leva as graças do Santuário até os seus filhos nessa tribo.
Pe. Odair José Boscolo é o assistente eclesiástico da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt na Diocese de Dourados/MS e colabora na formação das crianças e adultos indígenas. Sempre que visita a aldeia, ele leva a imagem da MTA, que é acolhida com carinho pelas crianças e adultos.
Uma capela para a MTA na aldeia
A intenção do Pe. Odair e dos líderes da comunidade Guarani-Kaiowa é reformar um barracão da aldeia e consagrá-lo à Mãe Três Vezes Admirável. O quadro pessoal do padre, com a imagem da Mãe e Rainha, já foi doado aos índios e será entronizado na capela quando tudo estiver preparado, provavelmente ainda neste mês de fevereiro.
A coordenação da Campanha da Mãe Peregrina acompanha, com contribuições ao Capital de Graças, a preparação dessa capela, que já vai ganhando vida, novas cores e em breve será consagrada.
Vamos ao encontro
No Congresso Latino Americano da CMPS, em setembro de 2016, Pe. Juan Ignacio Pacheco, de Santiago/Chile, afirmava: “A Campanha não quer ser Schoenstatt em saída, mas, quer ser o coração de Schoenstatt em saída. Sejamos enamorados de Maria, assim como Pozzobon e o Pe. José Kentenich. O amor a ela nos transforma e envia a percorrer o coração das periferias de nossas cidades”.
Como coração apostólico da Obra de Schoenstatt, que vai ao encontro das periferias, a Campanha leva a acolhida da Mãe aos seus filhos por toda parte, até mesmo nas regiões conflituosas entre produtores rurais e indígenas. Já há anos que ocorrem disputas por terras na região e, nesse contexto, a Mãe Peregrina chega como um sinal de paz e acolhida, comenta a coordenadora diocesana da Campanha, Glicéria Potrich.
Recordando as palavras do Papa Francisco, em homilia aos povos indígenas no México, fica a mensagem: “O mundo de hoje, espoliado pela cultura do descarte, necessita de vós. Os jovens de hoje, expostos a uma cultura que tenta suprimir todas as riquezas e características culturais tendo em vista um mundo homogêneo, esses jovens precisam que não se perca a sabedoria dos vossos anciãos. O mundo de hoje, prisioneiro do pragmatismo, tem necessidade de voltar a aprender o valor da gratuidade” (Papa Francisco, Santa Missa com as comunidades indígenas de Chiapas/México, 15.02.2016).