A Campanha da Mãe Peregrina mergulha nas graças do Ano Mariano.
Ir. M. Márcia Silva/ Ir. M. Fabiana Oliveira – Teve início na sexta-feira, dia 3 de março, o Encontro de Coordenadores Diocesanos da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt (CMPS) dos regionais Sudeste e Paraná. O Santuário de Atibaia/SP, Tabor da Permanente Presença do Pai, recebeu 170 representantes de 49 dioceses, que se reuniram até domingo, dia 4 de março.
A abertura do encontro transcorreu num clima alegre e familiar, onde os coordenadores puderam se encontrar com os amigos de missão e vivenciar que “Tudo o que Deus faz é bom!”. Mediante fatos incompreensíveis da vida, Deus se manifesta e dá como presente Maria para ser Mãe da humanidade: nesse aspecto foi apresentado um “telejornal”, configurado pela Arquidiocese de São Paulo e Diocese de Guaxupé/MG, abordando de forma dinâmica as manifestações da Mãe de Deus em Fátima e em Aparecida. Um momento especial desta noite foi a peregrinação ao Santuário, onde a Mãe e Rainha foi conduzida num “carro de triunfos” celebrando, assim, os 70 anos da primeira visita do Pe. José Kentenich ao Brasil, que aconteceu no dia 16 de março de 1947.
Para Evangelista Alves Pinheiro, da Diocese de Jundiaí/SP, reviver o histórico de Fátima e Aparecida é muito tocante e o momento de abertura traz grande expectativa para todo o encontro. A vivência também despertou outros sentimentos e descobertas, como revelam Márcia e Roberto Miethe, da Diocese Niterói/RJ: “Tanto na aparição de Fátima como em Aparecida vemos que a Mãe escolheu os humildes, isso tem muita ligação com a Campanha da Mãe Peregrina, pois, assim como ela, precisamos ir de casa em casa em busca dos humildes”. Eles também afirmam: “Neste Movimento não cabe vaidade, não cabe soberba”.
Uma missão para as famílias
O sábado, dia 4, iniciou com a Santa Missa presidida pelo Pe. Milton Gonzaga de Lima, da Diocese de Presidente Prudente/SP, e concelebrada pelos sacerdotes Pe. Luciano Vanderlei, Pe. Ronaldo Cândido, Pe. Ari Piedade.
Mais tarde, após uma apresentação das Irmãs e da equipe que trabalha no Secretariado da Campanha, os representantes da Obra das Famílias de Schoenstatt – Liga, União e Instituto – convidaram todos os coordenadores para a celebração do jubileu de 75 anos da Obra Familiar, que acontecerá no dia 16 de julho.
O casal Cidônio e Claudia Lopes, da União de Famílias, conduziu a palestra dessa manhã, com o tema: “Salvai a família, custe o que custar”. Destacaram, entre outros, Maria como colaboradora permanente na Obra da Redenção e deram ênfase à importância da participação de cada cristão na missão da Mãe de Deus. “O schoenstattiano é um órgão saudável no organismo da Igreja porque vive a Aliança de Amor e ajuda a Igreja a carregar a missão de corpo místico de Cristo. O schoenstattiano verdadeiro será sempre exigido, pois vive seu batismo pela Aliança de Amor”, afirma o casal.
Maria de Cássia Batista, da Região Episcopal Belém, Arquidiocese de São Paulo, manifesta que pela Aliança de Amor, experimenta a realidade de ser um organismo vivo dentro da Igreja. “As contribuições ao Capital de Graças, a vida de oração, a frequência aos sacramentos é uma forma muito ativa de dar testemunho de vida e passar para as pessoas a força da Aliança de Amor e o diferencial que faz em nossa vida”.
Para o casal Hugo e Mariantonia Degiovanni, da Diocese de Franca/SP, essa palestra tornou mais uma vez clara a importância de levar a imagem da Mãe às famílias, preocupando-se com suas necessidades, pois ao proporcionar esse encontro entre Mãe e filhos, colaboram para a salvação das famílias.
A Campanha é uma só
Durante a tarde, no sábado, houve a adoração e benção do Santíssimo Sacramento, presidida pelo Pe. Luciano Wanderley Sant’Anna, da Diocese de Campo Mourão/PR. Realizaram-se trabalhos em grupos, onde cada diocese apresentou e pôde confrontar algumas questões sobre as fraquezas e as fortalezas no seu campo de missão.
“Nessa dinâmica nos pareceu claramente que, apesar das diferentes realidades da Campanha da Mãe Peregrina em cada região, em cada cidade, sua essência é a mesma, mesmas fortalezas e as mesmas fraquezas. Saímos com a certeza de que a Campanha da Mãe Peregrina está viva e ativa em todo o nosso País”, relatam Milton e Marly Vendramine, coordenadores setoriais na Diocese de Jundiaí/SP.
À noite houve uma vivência recordando os cem anos de Fátima e os trezentos anos de Aparecida, com uma procissão luminosa até o Santuário e a consagração à Mãe de Deus.
Ela é a Educadora
O domingo iniciou-se com a Santa Missa, presidida pelo Pe. Ari Piedade, da Arquidiocese de Montes Claros/MG. A palestra da manhã foi conduzida pela assessora da CMPS no regional Sudeste, Ir. M. Gislaine Lourenço, que abordou sobre a vinculação à Mãe de Deus, buscando assemelhar as atitudes pessoais com as de Jesus e de Maria. “A vinculação a Maria nos leva a atitudes marianas. Porque Maria foi a Serva do Senhor e disse seu sim, Deus pôde realizar o seu plano da salvação, trazer ao mundo Cristo”.
Ir. M. Gislaine impulsionou a atitude da oração em família, como diretriz para o trabalho da Campanha neste Ano Mariano. Cada família será incentivada, pelos missionários, a rezar o Terço unida, também a rezar pelas famílias que mais necessitam.
Enviados em missão, os coordenadores são lançados a anunciar ao mundo as glórias de Maria, se empenhando para que o “carro de triunfos” da Mãe Peregrina chegue sempre a muitos lares, formando uma cultura de aliança no Brasil Tabor.