O Movimento Apostólico tem 22 Santuários no país e em setembro consagrará o 23º.
Karen Bueno / Ir. M. Márcia Carmo da Silva – Nesta semana, de 6 a 10 de março, acontece o 22º Encontro de Santuários do Brasil, este ano realizado junto ao Santuário de Nossa Senhora da Piedade – Casa da Padroeira de Minas Gerais –, em Caeté/MG. O evento reúne reitores e representantes dos diversos santuários do país para troca de experiências, partilha e aprendizado em comum. O Movimento Apostólico de Schoenstatt tem, no Brasil, 22 Santuários Filiais da Mãe e Rainha e participa desse encontro com quatro representantes.
Ir. Adriane Maria Andrade, da Pastoral do Santuário de Londrina/PR, comenta sobre o encontro: “Está sendo muito enriquecedora essa troca de experiências, pelo fato de que, como Igreja, nós temos, em consonância com os outros Santuários, a parte da acolhida, da peregrinação, dando ênfase à peculiaridade do nosso carisma. Quando eles frisam que o Santuário tem algumas dimensões – inclusive a ética – nós percebemos que a graça da transformação da Mãe em Schoenstatt, como Educadora, faz parte dessas dimensões. Nossa participação traz um enriquecimento e aprendizado muito grande, ajuda a reforçar a riqueza que temos, como Schoenstatt, e, ao mesmo tempo, é um desafio para crescermos como Pastoral do Santuário”.
Há pouco tempo, desde o dia 1º de fevereiro, Pe. José Fernando Bonine tornou-se o reitor do Santuário Sião, do Jaraguá, em São Paulo/SP. Dessa forma, esse encontro, segundo ele afirma, representa uma ocasião importante de aprendizado: “Quando a gente tem essa responsabilidade, trata-se de olhar o lugar [o Santuário] de uma perspectiva de pastoral. A importância de participar é aprender com a experiência de tantos outros Santuários do Brasil. Não é pelo fato de que a gente tem Santuários, que já sabemos fazer Pastoral, precisamos nos colocar de forma muito humilde, então pessoalmente vim para aprender”.
Um presente para a Igreja
Uma das ênfases do encontro é que cada Santuário identifique e valorize suas raízes, história e peculiaridades. Sobre as semelhanças e particularidades dos Centros de Schoenstatt, Pe. José Fernando destaca: “Os nossos Santuários são lugares que recebem peregrinos e isso é característico para todos, nesse sentido está a acolhida como um dos elementos fundamentais. Das diferenças, a gente fala que os nossos Santuários têm três graças específicas, isso nós não notamos – pelo menos nos dias em que passamos nesse encontro – nos outros. É interessante, a gente tem coisas próprias e coisas nas quais precisaríamos investir, pois são a nossa marca, o que nos é característico. E as três graças estão dentro do contexto de uma espiritualidade, a espiritualidade da Aliança”.
O reitor do Santuário Sião traz uma frase que está muito presente para ele em sua nova missão: ‘Não é uma Família que tem um Santuário, mas é um Santuário que tem uma Família’. Sobre isso, ele reflete: “É importante que a Família de Schoenstatt, nos diversos locais, se coloque a serviço do Santuário. Não sei se existe essa consciência, talvez precisemos ajudar a criá-la, porque o Santuário não é só da Família, ele é da Mãe a serviço de toda a Igreja. Eu pessoalmente gostaria de investir na Pastoral do Santuário, acho que aí a gente pode crescer e por isso esses encontros são importantes”.
Ir. Adriane Maria ainda aponta: “Vejo uma grande importância em nossa participação nesses eventos para uma inserção maior de Schoenstatt na vida da Igreja, uma troca de experiências entre as várias realidades, mas também, como nosso Fundador queria, expressar o amor à Igreja. Com certeza nossa participação será enriquecida com a dinâmica estrutural do que são os Santuários, como temos visto, primando pelo núcleo do carisma, da peculiaridade de cada um deles”.
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