Gratidão e alegria no dia da Aliança.
Maria Dolores Batista Melo / Karen Bueno – A Família de Schoenstatt do Rio de Janeiro, no último dia 18 de março, viveu intensamente a “cultura do encontro” com alegria, ardor apostólico e muita gratidão. O dia da Aliança de Amor foi enriquecido com diversas vivências ao redor do Santuário Tabor Redenção da Família, culminando com a Santa Missa e o lançamento oficial da Novena que leva a missão deste Centro: “Redenção da Família”.
Pela manhã, 80 pessoas se reuniram na ‘Sala dos Heróis’ para o encontro dos “Amigos do Pe. José Kentenich”. Numa atividade preparada para que mais pessoas conheçam a vida, a história e o carisma do Pai e Fundador de Schoenstatt, muitos puderam encontrar, ouvir e experimentar as palavras dele nas mais variadas etapas de sua vida. A culminância desse momento se deu no encontro com o Santíssimo Sacramento.
Lançamento
Por volta das 14h30min, já com todas as cadeiras da Tenda de Maria ocupadas, aconteceu o encontro da Família de Schoenstatt com Dom Joel Portela, bispo auxiliar do Rio de Janeiro, que trazia as saudações do Cardeal Arcebispo Dom Orani Tempesta. Nesse momento de encontro fraterno entre a Arquidiocese e o Movimento Apostólico de Schoenstatt foi lançada, oficialmente, a “Novena Redenção da Família”.
Dom Joel contou que leu e se alegrou com o conteúdo da Novena. Também comunicou que, a pedido de Dom Orani, entregaria aos Bispos Auxiliares e Vigários Episcopais um exemplar da Novena como instrumento oficial para a dinamização das celebrações do Ano Jubilar Mariano, que nessa Arquidiocese recebeu um foco especial: “Maria, Mãe das famílias”.
Em Aliança
Às 15 horas iniciou a Santa Missa, presidida por Dom Joel, que na homilia recorda os evangelhos dominicais desta Quaresma como um caminho de transformação percorrido, passando do deserto ao Tabor. “A Missa de hoje dá mais um passo”, continua ele, sobre o encontro de Jesus com a Samaritana. “Para cada um de nós, a conversão tem um gosto. Eu sei no que preciso me converter. Mas toda conversão, seja qual for, tem que passar por uma única direção, é aquela que Jesus mostrou no encontro com a Samaritana”.
Ele segue dizendo que Jesus não se aproxima da mulher apenas para matar a sede: “Ele passa por cima da inimizade, da separação. Ele estabelece com ela uma conversa de atenção, de acolhimento, de carinho. Se pudéssemos resumir tudo numa frase, diríamos que Jesus estabelece com aquela mulher não uma atitude de inimizade ou de separação, mas uma atitude de amizade, fraternidade e, acima de tudo, de comunhão. A comunhão é a meta de toda a conversão; procurar ser irmão e irmã de todas as pessoas”.
Aprofundando o tema, ele prossegue: “Se pararmos para pensar, encontramos muitas razões para a separação e a divisão, mas razão para a comunhão nós temos somente uma. Qual é? – questiona o bispo auxiliar, ao qual todos respondem em coro – Jesus”.
Dom Joel conclui indicando a Novena Redenção da Família como uma ferramenta de auxílio para viver o espírito da Família de Nazaré nos lares: “Este será o texto que a Arquidiocese do Rio de Janeiro vai entregar a cada família, dizendo: reze!”
Por fim, a Família de Schoenstatt renovou a Aliança de Amor e firmou o compromisso de ação evangelizadora, enviando 21 novas imagens da Mãe Peregrina para uma Paróquia da Arquidiocese.