Uma grande contribuição de Schoenstatt para a Igreja.
Sueli Vilarinho – A Liga de Famílias de Schoenstatt do Jaraguá, em São Paulo/SP, comemora anualmente o aniversário da ‘Carta de Santa Maria’ com uma corrente de vida em torno dos Santuários Lares. Essa carta, escrita pelo Pe. José Kentenich no dia 15 de abril de 1948, em Santa Maria/RS, é considerada o Documento de Fundação da Obra das Famílias de Schoenstatt, na qual o Pai e Fundador diz: “Levem a Imagem da Mãe de Deus e lhe deem um lugar de honra em seus lares, assim eles se converterão em pequenos santuários…” (clique para conhecer).
Em 2017, os casais da Liga de Famílias se reuniram no dia 12 de abril, às 20 horas, em uma corrente de visitas e orações em torno dos Santuários Lares. Cerca de 140 pessoas participaram da vivência, sendo que 26 famílias receberam a visita de outras 33 em suas casas.
A corrente de visita aos Santuários Lares nasceu, no Jaraguá, por ocasião do jubileu de 60 anos da Carta de Santa Maria, celebrado em 2009, e se repete desde então, já por nove anos seguidos. Neste círculo, os casais da Liga que ainda não conquistaram o Santuário Lar são convidados a conhecer e partilhar as experiências vividas nas famílias que já o têm. De forma criativa, cada casa faz sua oração, Terço e leitura da Carta de Santa Maria, recordando as palavras do Pe. Kentenich. É um momento especial de sentir a presença e atuação de Deus nas casas, uma estratégia divina de partilhar toda a vida que esse espaço gera em cada lar.
A fecundidade da Mãe e Rainha no dia a dia das famílias que consagraram suas casas se torna vida pela Aliança de Amor. Intimamente vinculados ao Santuário Sião, do Jaraguá, e ao Santuário Original, em Schoenstatt, cada casa se torna, assim, uma Igreja doméstica, onde se vive a possibilidade da renovação do mundo na originalidade de cada lar cristão.
Impulso da fé, missão da família
O Papa Francisco impulsiona, de forma atualizada, a viver uma ‘Igreja doméstica’ na família. Assim ele diz:
“É por isso que a comunidade cristã designa a família como ‘Igrejas domésticas’, porque é nela que a fé permeia, é nela que se começa a descobrir o amor concreto e operante de Deus (…). Sem família, sem o calor do lar, a vida torna-se vazia; começam a faltar as redes que nos sustentam na adversidade, alimentam a vida quotidiana e motivam na luta pela prosperidade. A família salva-nos de dois fenômenos atuais: a fragmentação, ou seja, a divisão e a massificação(…) Saibamos todos ajudar-nos a cuidar da família, para que saibamos, cada vez mais, descobrir o Emanuel, o Deus que vive no meio do seu povo, fazendo das famílias a sua morada” (Discurso às famílias na Catedral de Santiago, em Cuba, 22.09.2015).
Clique para conhecer o que é ‘Santuário Lar’