Alguns missionários nos contam um pouco do que viveram e experimentaram em Caieiras/SP nas Missões Familiares do Regional Sudeste:
“O que mais me marcou foi a vivência de família, ficar perto das pessoas, ter proximidade nas casas. As pessoas não nos conheciam e abriam as portas, mesmo num mundo tão perigoso, foi uma vivência e uma partilha de si. Quando você chega para uma missão, você não só missiona como também é missionado. Não tem como explicar as missões, elas mexem com você e você leva o exemplo para os outros na sua casa, na sua vida, entre os seus amigos; a missão muda muito o espírito das pessoas”.
João Vitor Moreira, 16 anos, São Paulo/SP
“As Missões foram, para mim, de muita ternura no coração. Eu senti o colo quente de Maria em cada casa, mesmo onde não eram católicos. É muito bom levar Jesus e Maria para cada um dos nossos irmãos que estão tão sedentos e necessitados de Deus. Essa missão foi uma oportunidade de plantar sementes e foi com muito amor que fizemos isso, pois na comunidade missionária recebemos muito amor, então não tinha outra maneira a não ser passar esse amor para todo mundo; foi uma realização muito grande”.
Ana Paula Cordeiro, 51 anos, Botucatu/SP
“Eu achei muito legal. Foi minha primeira missão e o que mais me marcou foi a coragem de cada um [dos missionários]. Eu disse nas casas que Deus sempre ia estar no lar da pessoa e motivava os mais velhos, falava que tinha muito chão para andar ainda. As pessoas achavam bom, achavam bonito ver uma pessoa do meu tamanho ir pela rua batendo nas portas. Eu achei legal missionar com os meus pais, eles expressavam bem o conhecimento falando com as pessoas”.
Mateus Pires, 11 anos, São Paulo/SP
“Nós já fomos em missões com a juventude e essa foi a nossa primeira experiência como pais. Acabamos de ter um filho e agora a gente adotou também outros filhos já crescidos [ filhos de missão]. Então foi um grande desafio e uma alegria experimentar missionar em família e testemunhar que a família é a cura para o mundo, é o que leva o mundo adiante. As Missões também foram esse passo da juventude para a União de Famílias e confirmar a nossa vocação em Schoenstatt, confirmar que a nossa vocação é a santidade através da família e levar o Pedro desde pequeno, porque não queremos perder tempo para que ele experimente aquilo que a gente acredita e gosta de fazer”.
Natalie e Fausto Moncayo, junto com o pequeno Pedro Roberto Moncayo, de cinco meses e meio, São Paulo/SP.
“Eu já participei de outras missões e, para mim, a única palavra que eu consigo resumir é sempre gratidão. É muito bom viver em comunidade, principalmente nas Familiares em que você tem famílias, tem irmãos e durante alguns dias você pode chamar uma pessoa – que talvez você não conhecesse anteriormente – como ‘mãe’, como ‘pai’. Acho que isso é muito bom para nós e para eles ao mesmo tempo, porque se cria uma vinculação muito grande, mesmo sendo por pouco tempo de convivência. É muito gratificante você ver o amor das pessoas em simples gestos: um sorriso, um olhar diferente, uma ajuda, uma pergunta: ‘Filho, passou o protetor solar?’, ‘Está tudo bem? Como foi?’ E assim vai… é gratidão sempre, é isso que Schoenstatt nos dá.
Amanda de Melo Souza, 17 anos, Poços de Caldas/MG