O que a Igreja espera dos coordenadores e missionários da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt neste Ano Mariano? Como a Campanha pode contribuir com a Igreja no Ano Jubilar? As questões foram lançadas ao Cardeal Arcebispo Emérito Dom Raymundo Damasceno Assis, que atualmente reside em Brasília/DF e nos últimos anos foi presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Arcebispo de Aparecida/SP. Acompanhe a resposta do Cardeal:
A contribuição dos missionários e das pessoas que colaboram com o Santuário, dos que levam e acompanham esse apostolado da imagem peregrina aos lares, às casas de nossas famílias aqui em Brasília e em outros lugares do Brasil, é justamente esse: levar a proteção e a bênção de seu Filho Jesus a todas as famílias que acolhem a imagem da Mãe e Rainha Três Vezes Admirável. Que esses apóstolos realmente tenham consciência de que estão verdadeiramente levando, através de Maria, a Jesus ao coração das famílias, aos lares de todas as famílias brasileiras, e que assim Jesus possa reinar em cada lar, em cada casa, como ele reinou plenamente no coração de Maria.
Que em cada lar do nosso Brasil, as famílias possam se tornar uma pequena Igreja doméstica, onde os valores do evangelho são vividos e testemunhados, e que, através desse amor a Maria, cheguem cada vez mais a um amor profundo a Jesus Cristo e a um conhecimento maior também sobre Ele, para poder imitá-lo e testemunhá-lo em sua vida; porque essa é a missão de Maria: dar-nos Jesus e conduzir-nos todos a ele, para que, a seu exemplo, nós o amemos e imitemos cada vez mais, nos tornando assim também seus discípulos e missionários no mundo de hoje pela nossa palavra, pelo nosso exemplo, pelo nosso testemunho. Portanto, meus parabéns aos missionários e a todos aqueles que trabalham com esse apostolado de levar, de estimular essa peregrinação da Mãe e Rainha Três Vezes Admirável entre as famílias do nosso Brasil, levando e procurando também fazer com que as famílias venerem Nossa Senhora pela imagem que visita os lares por todo o Brasil.
Entrevista: Ir. M. Floriza Kazue Okuda