A Família de Schoenstatt se despede e agradece
Sueli Cardoso / Sueli Vilarinho – No último domingo, dia 11 de junho de 2017, quando a Igreja celebrava a festa da Santíssima Trindade, a Família de Schoenstatt se reuniu no Santuário Sião Cor unum in Corde Patris, no bairro do Jaraguá, em São Paulo/SP, para a Santa Missa de envio do Pe. Alexandre Awi Mello, que inicia uma nova missão como secretário do Dicastério Vaticano para os Leigos, Família e Vida.
Pe. José Fernando Bonini, reitor do Santuário Sião e superior regional dos Padres de Schoenstatt no Brasil, que concelebrava a Eucaristia, saudou a todos os presentes, em especial a família Awi Mello, que participava da celebração. Pe. José Fernando anunciou, então, a nomeação do Pe. Alexandre – que até agora fora diretor nacional do Movimento Apostólico de Schoenstatt no Brasil – pelo Vaticano. A notícia foi recebida com grande aplauso pelo público presente na Tenda da Unidade, que participava em grande número da celebração.
Pe. Alexandre presidiu a Santa Missa e na homilia refletiu sobre a Santíssima Trindade em três pontos principais: como unidade, amor e comunidade. Ele apontou a importância da Mãe Santíssima para conduzir os filhos nessas três dimensões. Muito emocionado, Pe. Alexandre ressaltou a importância da família na vivência das três dimensões da Santíssima Trindade. Ele agradeceu aos familiares cosanguíneos pelo apoio à sua missão como sacerdote, como também à Família de Schoenstatt pelo amor, carinho e grande dedicação recebidos nesse tempo em que trabalhou junto à comunidade do Jaraguá.
No final da Santa Missa, o casal presidente do Conselho Local de Famílias de Schoenstatt, Flavio e Regina Santos, juntamente com os dirigentes dos ramos do Movimento e representantes das comunidades de Schoenstatt, prestaram uma singela homenagem ao Pe. Alexandre.
Antes da benção final, Pe. José Fernando Bonini fez o envio do Pe. Alexandre para sua nova missão no Vaticano.
Em entrevista, Pe. Alexandre conta: “Não foi fácil aceitar esse pedido, pelos desafios e pela grandeza da tarefa, por todos os âmbitos que estão envolvidos, a consciência da nossa pequenez e das limitações pessoais. Eu me sinto muito aquém daquilo que a tarefa exige, por isso conto muito com a graça de Deus, conto com a força da Mãe de Deus no Santuário, que é também a nossa fonte espiritual, e conto com um trabalho em equipe. Vou com esse desejo de integrar um trabalho que está muito acima do que sou ou faço e serei mais uma peça nessa engrenagem, procurando fazer a nossa parte, como um instrumento do Espírito Santo naquilo que estiver ao nosso alcance dentro das nossas limitadas capacidades. É isso que eu espero para essa tarefa na Igreja que o Santo Padre me pede”.
Fotos: Alex Formigoni