“Almejo a muitos jovens esta felicidade que experimento a cada dia”
Karen Bueno – O sorriso – companheiro sempre presente – confirma a frase acima: ele é um padre feliz e deixa isso muito visível para aqueles que o encontram. Pe. Ottomar Schneider, ao longo dos seus 45 anos de sacerdócio, mantém a alegria e o entusiasmo vivos, como se fosse ordenado há apenas alguns dias.
Pelo Instituto dos Padres de Schoenstatt, trabalhou nas cidades de São Paulo/SP, Londrina/PR e Santa Maria/RS, como assessor de vários ramos do Movimento Apostólico de Schoenstatt, como diretor regional e nacional no Brasil e assistente de algumas comunidades consagradas. No dia em que a Igreja celebra São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes, vejamos o testemunho de um padre feliz, que, muito além de contos sobre flores, tão conhecidos na Revista Tabor, tem muito para contar e agradecer:
Devo o meu sacerdócio às orações de minha mãe. Ela sempre desejou um filho padre e rezava muito nessa intenção. Meu despertar para a vocação sacerdotal deu-se aos dez anos de idade. O Bom Deus, porém tinha um plano de amor especial comigo.
Em minha confissão para a primeira Eucaristia, não fui bem entendido pelo confessor. Assim desisti do sacerdócio e segui meu segundo chamado, ser religioso. Ingressei então nos Irmãos Maristas, onde cheguei aos votos perpétuos. Porém, sempre me perseguia o chamado para o sacerdócio. E, foi na Comunidade Marista que conheci e abracei o Movimento Apostólico de Schoenstatt. Na fundação da nova Comunidade dos Padres de Schoenstatt pelo Pe. José Kentenich, percebi que chegara minha hora de seguir a Cristo no sacerdócio mariano.
Fui admitido pelo próprio Fundador, Pe. José Kentenich, com quem tive vários encontros pessoais. Tive a graça de participar do seu sepultamento na Igreja da Santíssima Trindade, no Monte Schoenstatt. Realizei meu noviciado de ingresso na Comunidade e, no dia 8 de outubro de 1972, fui ordenado sacerdote, por Dom Aloísio Lorscheider, na minha terra natal, Salvador das Missões, Diocese de Santo Ângelo/RS.
Após 45 anos de sacerdócio, a serviço da Família de Schoenstatt e da Igreja, devo confessar que sou um Padre feliz. Ao longo desse tempo jamais tive uma única dúvida sobre o meu chamado ao sacerdócio, como Padre de Schoenstatt. Sinto-me grato, de poder ser instrumento nas mãos de nossa Mãe e Rainha de Schoenstatt, a serviço de tantas pessoas, às quais pude prestar meu serviço pastoral mariano.
Almejo a muitos jovens esta felicidade que experimento a cada dia no meu sacerdócio. Ofereço diariamente minha celebração da Eucaristia nesta intenção. Que neste mês das vocações, a Mãe de Deus atraia muitas jovens para o serviço à Igreja e à Família de Schoenstatt, no seguimento de nosso Pai e Fundador, Pe. José Kentenich. Dele aprendi a ser um Padre feliz!
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