Em todos os países, nos diversos continentes, a Família Internacional de Schoenstatt abre hoje, dia 15 de setembro, o ‘Ano Pe. Kentenich’ como um período especial de graças e de preparação ao jubileu de ouro de seu falecimento. “Todos estamos convocados, neste ano, a conhecer melhor a vida e o carisma do Fundador, a crescer na vinculação a ele, para assim poder, com o seu fogo no coração, com coragem, anunciar a sua mensagem onde for possível”, acentua a Ir. M. Cacilda Becker, da Coordenação Internacional do Movimento Apostólico de Schoenstatt.
Segundo a Presidência Internacional, “este ano nos dá a oportunidade de aprofundar o vínculo com o nosso Pai e Fundador, para que o seu carisma reviva novamente em nós. Convidemos muitas pessoas a conhecer ou a redescobrir ao Pe. José Kentenich como profeta do nosso tempo”. Isso porque a Família de Schoenstatt acredita que “50 anos depois da sua partida estamos chamados, como geração pós-fundadora, a manter vivo e atual seu ‘espírito fundacional’ e, a partir do fundamento que ele mesmo colocou, a dar resposta aos desafios do presente, a ser ‘co-fundadores’ com ele”.
Tornar esse desafio realidade, segundo a presidência, é estar a serviço da Igreja e do mundo, sendo verdadeiramente ‘Schoenstatt em saída’: “Esse há de ser o nosso testemunho de sua santidade”.
Brasil Tabor
O Movimento no Brasil, que celebra em 2017 os 70 anos do Ideal Tabor (24.04.1947), compreende o Ano Pe. Kentenich como um presente: “É muito bom celebrarmos nosso Pai e Fundador. Façamos deste um ano de gratidão pelos 70 anos do Ideal Tabor e de sua vinda ao Brasil por primeira vez. Por que celebrar nosso Pai? Bem, porque foi Pai, porque amou nossa Mãe, porque se entregou por nós, como Cristo, porque foi missionário, veio até nós e nos visitou, porque deixou-nos um exemplo de santidade, porque nos fez herdeiros de uma herança e missão que nos move vitalmente hoje, ou simplesmente porque o amamos”, aponta a Presidência Nacional da Obra.
Os superiores e dirigentes da Obra no Brasil estimulam a um ano criativo, para que o Pai seja celebrado de muitas formas bonitas: “O importante, me parece, é que sejam realmente expressão do espírito que nos move no vínculo a ele, pois quanto mais assim for, então todas essas inciativas criativas serão caminho e garantia do vínculo a ele, como Pai de nossa Família”, escreve o Pe. José Fernando Bonini em nome da Presidência Nacional.
Um novo tempo
O Pe. Hemán Alessandri analisa, em seu livro*, as fases de crescimento e amadurecimento da paternidade do Fundador. Ele afirma: “Desde que nosso Pai foi para o céu, longe de ter se tornado mais distante, sua pessoa tornou-se mais próxima. A intimidade com ele cresceu, apesar de estar já no céu; e toda a Família sente cada vez mais que recebe graças especiais na medida em que se une a ele; que ele, no Céu, continua a ser fonte de graças, que os destinos de todos os seus filhos estão unidos ao dele, também depois da morte, e que nosso Pai quer devolver – lá do céu – com amor e fidelidade, toda a fidelidade que a Família lhe demonstrou”.
Conscientes de que o Fundador é Pai para todas as gerações, inicia-se hoje um tempo de graças para a Família de Schoenstatt: “Peçamos à Mãe que nos dê a graça de um profundo contato filial com ele; peçamos-lhe que nos permita sentir que Deus nos quer em unidade de vida com ele; que a vida de nosso Pai deve tornar-se a nossa vida, para que possamos dar seu espírito à Igreja e ao mundo do futuro e nos transformarmos em homens forjadores de história como ele o foi” (Um Fundador, um Pai, uma missão).
* Padre José Kentenich – Um Fundador, um Pai, uma Missão – Principais etapas de sua vida sob o ponto de vista de sua paternidade. Pe. Hernán Alessandri.
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