“Mãe Unionista Hoje na perspectiva do organismo das Vinculações”
Fátima Salgado de Mello / Fatima Gabrielli / Karen Bueno – A cada cinco anos a Comunidade da União Apostólica de Mães de Schoenstatt realiza um Congresso Internacional, para que haja uma interação entre os países e assim possam tornar claros os objetivos e as metas que as unem. Dessa vez o Congresso foi realizado na cidade de Santiago, no Chile. A delegação brasileira foi composta por sete mães: Eliana Soncin Alfaro, Fátima Gabrielli, Maria Antonieta Balan Nassif, Solange Candido, Lúcia Mestre Perdigão, Neuza Maria Rocha, Fátima Maria Salgado de Mello e por dois assessores: Ir. Elvira Maria Perides Lawand e Pe. Clodoaldo Kamimura.
O Chile, terra marcada pela missão, acolheu a todos com a imponência da Cordilheira dos Andes. O Congresso ocorreu de 4 a 8 de setembro junto ao Santuário de Bellavista, em Santiago, berço do III Marco Histórico de Schoenstatt, o 31 de Maio.
“Eu não sinto nenhuma distância entre nós. É verdade que os rostos são estranhos, que a língua é estranha, mas nossa vida interior está sintonizada no mesmo tom”, disse o Pai e Fundador logo que chegou ao Brasil pela primeira vez. Esse mesmo sentimento tomou conta das mães que participavam do Congresso Internacional, vindas de diversos países: Alemanha, Argentina, Brasil, Chile, Espanha, Estados Unidos, Paraguai e Portugal.
A Missa de abertura do Congresso foi realizada na Igreja do Espírito Santo, presidida pelo Cardeal Arcebispo de Santiago, Dom Ricardo Ezzati Andreolli, e contou com a presença de vários sacerdotes de Schoenstatt. Após o termino da Santa Missa, fez-se uma procissão até o Santuário de Bellavista, onde juntas imploraram a presença do Espírito Santo para a realização do Congresso.
Atividades
A programação estimulava a troca de experiências por meio de várias atividades, como palestras, vivência, rodas de conversa e apresentação de trabalhos. Alguns temas tratados foram: Vocação; A Família de Hoje; Schoenstatt em saída; e Atividade Diária de uma Mãe da União. Para um maior aproveitamento, debateram-se perguntas sobre esses temas entre grupos que tinham representantes de vários países. Muito interessante e proveitoso foi comparar as opiniões de diferentes lugares do mundo e verificar resultados semelhantes em distintos ambientes.
Após uma vivência sobre o terceiro Marco Histórico, no dia 7 de setembro, as mães brasileiras se reuniram no Santuário Cenáculo em um momento de oração. Colocaram a bandeira do Brasil e a imagem de Nossa Senhora Aparecida sobre o baldaquino e, de joelhos, imploraram à Rainha do Tabor pelo país, para que a graça divina traga de volta sua dignidade, sua honra e sua veracidade.
No dia seguinte a comunidade completou 67 anos de fundação e pôde celebrar a data em unidade internacional. Num momento cultural, cada delegação usou a criatividade para apresentar o seu país, com grande descontração. O Brasil foi o último se apresentar, cantando várias músicas e animando a todas. O canto da Consagração a Nossa Senhora, composto por uma mãe da União Apostólica, Fatima Gabrielli, encerrou a noite.
O Congresso do Chile mostrou que um mesmo desafio é comum à União de Mães, que são uma comunidade desejada e estruturada pelo Pai e Fundador e que almeja seguir os passos desejados por ele, onde nasce e se solidifica uma nova mulher, numa nova sociedade. As brasileiras retornaram ao país preenchidas de amor e do perfeito desejo: “MTA, quem me vê te veja”.