Unidade e novos olhares no primeiro Congresso Internacional.
De 27 de dezembro de 2017 a 4 de janeiro de 2018, realizou-se o primeiro Congresso Internacional da União Apostólica Feminina de Schoenstatt, na sede da comunidade, a Casa Mariengart, em Schoenstatt, Alemanha. Representantes de todas as regiões se encontraram para olhar juntas ao futuro. Entre elas, três representavam a região do Brasil: Valda Perez, Sandra Féres e Geni Maria Hoss.
A proposta de realizar um congresso internacional surgiu durante o último Capítulo Geral da comunidade. A partir de agora, entre o período que separa dois capítulos, será realizado um congresso para promover e fortalecer o intercâmbio de vida comum em um contexto internacional. Depois de quatro anos, chegou a hora. Após o Natal, um total de 29 Unionistas, foram convidadas a representar suas regiões, de oito países diferentes: Alemanha, Argentina, Brasil, Chile, Paraguai, Porto Rico, Portugal e República Checa.
As primeiras mulheres na União Apostólica, unidas a Gertraud von Bullion, somavam esforços e ideias por meio de um contínuo intercâmbio. O que elas faziam era uma troca intensa de vida nos pequenos grupos, de transmitir essa vida para círculos maiores e chegar a decisões conjuntas que moldassem a vida na União. Hoje, quase 100 anos após a fundação, é importante, no mesmo espírito original, seguir o caminho se preparando ao futuro e às novas realidades.
Para o Congresso, foi escolhido um método muito semelhante ao das pioneiras. No início, os temas a serem discutidos foram reunidos. Após cada impulso relacionado ao conteúdo, ocorria uma troca de vida nos chamados grupos de base. Posteriormente, esses temas eram reunidos até se chegar a um resultado em comum para a comunidade.
O Congresso foi moderado pelo Sr. Günter Niehüser. Dessa forma, tornou-se possível um processo muito animado, consensual e orientado para o futuro.
Foi palpável: a vocação de todas traz alegria! E a alegria é um fruto do Espírito Santo. A troca de experiências nos grupos linguísticos lembrava às participantes o espírito dos apóstolos no Cenáculo. A internacionalidade já era vivida desde a celebração, pela manhã. O Pe. Eduardo Aguirre, postulador no Processo de Beatificação do Pe. José Kentenich, presidia a Santa Missa com a comunidade todos os dias, em vários idiomas.
Experimentar o intercâmbio animado entre os diferentes países e culturas foi um enriquecimento para todas as integrantes da União. As importantes discussões sobre o futuro da comunidade internacional foram resultado de um diálogo fecundo.
“Vi no Congresso – e para mim foi uma experiência muito positiva – um momento de transição. Voltei com muita esperança, porque vi uma abertura, de ambos os lados, tanto da geração mais antiga como da mais nova, com o objetivo de se unir. Duas palavras que foram essenciais, para mim, e que marcaram são a diversidade e a unidade. Temos diversidade de ideias, da maneira de enxergar as coisas, mas, ao mesmo tempo, nós podemos chegar a essa unidade. Para mim essa unidade mais acentuada na nossa comunidade foi uma perspectiva de futuro. É um presente de Deus poder participar e colaborar nessa reestruturação da nossa comunidade”, comenta Valda Perez.
Texto base: Ulrike Much / Christel Kringe via schoenstatt.de
Colaboração: Geni Maria Hoss
Foto: Ulrike Much