O céu tocou a terra: As Missões Familiares em Maringá.
Alberto e Terezinha Gomig – A cidade de Maringá/PR recebeu as Missões Familiares de Schoenstatt entre os dias 9 e 13 de fevereiro, em período de Carnaval, no setor da Paróquia São Bonifácio. Apesar de não ser o objetivo principal das Missões, particularmente nesse caso uma estratégia da grande paróquia, que comporta cerca de 20 mil pessoas, era tornar mais conhecido o carisma de Schoenstatt. Isso, em parte, porque pertence a essa comunidade o terreno para o qual se aspira a conquista de um futuro Santuário Filial de Schoenstatt
A “casa-mãe” para os missionários foram as instalações do salão que fica junto à Ermida da MTA, também no terreno para o futuro Santuário. Ali as famílias se alojaram, alimentaram e descansaram o quanto foi possível.
O chamado “Santuário Missionário” – que é uma capela montada especialmente para as missões – foi preparado na capela histórica de Maringá, a primeira da cidade, que também faz parte do terreno do futuro Santuário Filial. Ali todos partilharam diversas vivências que os fizeram experimentar a presença de Cristo mais perto do que podiam imaginar.
E, junto com Cristo, vem a Mater, a Mãe de Deus. Todos os momentos internos da comunidade missionária estavam acompanhados pela imagem da MTA, que é especial, pois ela é conquistada pela Família de Schoenstatt para o futuro Santuário. Assim, na consciência de que a Mãe de Deus toma posse de um novo trono de graças não apenas para a cidade que abriga o Santuário, mas para todo o mundo, as Missões tiveram a presença de famílias e jovens de diversas cidades da região: Sarandi/PR, Londrina/PR, Abatiá/PR, Curitiba/PR, Barbosa Ferraz/PR, Caiabú/SP, Martinópolis/SP (do distrito de Teçaindá) e da própria Maringá. Vale destacar aqui a presença do diretor regional e também diretor nacional do Movimento de Schoenstatt, Pe. Ivan Simicic.
Sob o lema “Contigo Pai, do Santuário em Missão”, viveram-se momentos muito fortes da presença do Pai e Fundador, Pe. José Kentenich, nessas Missões. Na foto que permanecia na capela, o Pai trazia nas mãos um Santuário, como impulso para a conquista e sinal de que ele os acompanha nessa etapa da Família de Schoenstatt. Do Santuário Missionário, o Fundador os enviava todos os dias, em saída, para anunciar o amor de Deus a todos que a Providência abria as portas. A segunda parte do lema remetia ao grande desejo de um dia ver Cristo e Maria no Santuário de Schoenstatt em Maringá.
Com uma comunidade de mais de 70 pessoas, formada por casais da Liga e Instituto de Famílias de Schoenstatt – alguns com filhos pequenos – e mais algumas famílias convidadas, regadas de jovens, Pioneiros e Apóstolas, todos percorreram um grande setor da Paróquia. Iam de casa em casa, aliado às atividades com crianças, jovens e adultos que aconteciam ao final do dia, no salão da comunidade – que curiosamente se chama ‘Mãe e Rainha’ (um salão comunitário, que não pertence à Paróquia; para as celebrações que acontecem ali as pessoas levam cadeiras e banquinhos de casa).
No penúltimo dia de missão houve uma atividade de integração com a comunidade na “Folia Missionária”. A noite é repleta de muita diversão sadia, seguida de um dos momentos marcantes que foi a adoração eucarística, participada por muitos convidados. Nessa comunidade ocorre a celebração da eucaristia apenas uma vez ao mês e as Missões proporcionaram três missas no local, mais uma de abertura na Paróquia e outra de encerramento junto à Ermida, que foi precedida de uma romaria entre a paróquia e o local da Ermida.
Ao final do penúltimo dia, apesar do cansaço, já de madrugada, ninguém queria perder o momento histórico dentro das missões, que é a vivência da noite. Sentados num espaço demarcado com as dimensões exatas do Santuário, preparado pela equipe missionária, a noite culminou com a entrega de todos os esforços ao Capital de Graças que cada um ofertou para essas missões.
Logo os primeiros resultados das Missões puderam ser percebidos. Na celebração de despedida os representantes da comunidade diziam que os missionários chegaram para “tirar a vendas de seus olhos”, pois não conheciam as pessoas e necessidades em seu entorno. Além disso, a família missionária deixou um ato concreto pelas missões: a doação de 80 cadeiras e um bebedouro para seu uso.
O quê mais dizer? Missões Familiares não se explicam, se vive! Então… Gratidão a Deus pela oportunidade de tal experiência.