70 anos do primeiro Santuário de Schoenstatt do Brasil.
Adelmo e Ana Paula Dall Pozzolo – “Jubileu atrai jubileu”, essa afirmação se comprova com frequência. Nesse domingo, 15 de abril, o Movimento Apostólico de Schoenstatt em Santa Maria, no coração do Rio Grande do Sul, festejou o jubileu de 70 anos da inauguração do Santuário Tabor, o primeiro Santuário Filial da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt no Brasil.
A presença do fundador do Movimento, Pe. José Kentenich, enriqueceu a festa de fundação, no dia 11 de abril de 1948. Neste ano de 2018, muitos fiéis e peregrinos puderam acompanhar as celebrações de aniversário. O dia jubilar iniciou com a oração do terço, dirigido por coordenadores da Campanha da Mãe Peregrina da Arquidiocese de Santa Maria, seguiu-se a Santa Missa na Igreja Nossa Senhora das Dores, na qual a comunidade pode agradecer a presença da Mãe de Deus durante esses 70 anos do Santuário.
De onde irradiam graças
Foi possível testemunhar, pelas palavras do presidente da celebração, o pároco Pe. Moacir Piovesan, e do pregador, Dom Elói Roggia, bispo emérito de Borba/AM, a força da promessa selada com Maria e o poder de seu atuar constante na vida daqueles que vivenciam as promessas da aliança filial com a Mãe de Deus. O Pe. Clodoaldo Kamimura, diretor regional do Movimento de Schoenstatt, citou a capacidade de propagar graças que este Santuário possui, graças e bênçãos profundamente marianas.
Após a benção final, os fiéis repetiram a procissão realizada como rito inaugural do Santuário, em 1948. Levando a imagem da Mãe Peregrina nos ombros, à frente, centenas de devotos entoaram cantos e orações rumo ao Santuário Tabor. Nos jardins por onde passou o fundador, em frente ao Santuário, a banda da Brigada Militar enriqueceu as homenagens à Mãe e Rainha e ao Santuário Tabor.
As gerações se encontram
Foi entregue um arranjo com 70 rosas vermelhas, dedicado à querida MTA em agradecimento por todas as graças e bênçãos propagadas deste lugar de graças em cada um dos anos que totalizaram esse jubileu. Também foram chamadas à frente as pessoas que participaram da celebração de inauguração, em 1948. Como ‘Nova Geração do Tabor’, as crianças do Movimento Apostólico de Schoenstatt em Santa Maria fizeram uma delicada apresentação, dedicando honras à “Mãezinha do Céu”. Após o encerramento das homenagens, com a leitura de um texto de agradecimento, os peregrinos, juntamente com os integrantes dos diversos ramos do Movimento Apostólico, partilharam o almoço no Centro Mariano.
Peregrinos de quatro países e vários lugares do Brasil
Seguindo a programação jubilar, a comunidade pode assistir a uma agradável e instrutiva vivência que reuniu o Santuário, a videira plantada atrás dele e a Carta de Santa Maria. No auditório do Centro Mariano, junto com muitas Irmãs de Maria, noviços, juvenistas e postulantes, padres, romeiros e peregrinos do Uruguai, México, Argentina, Chile e de vários lugares do Brasil, prestigiaram a vivência. Uma encenação preparada para contar a história da inauguração do Santuário e dos feitos do Pai e Fundador neste primeiro ano de existência da “Capelinha” nesta cidade. O plantio da videira pelas mãos do Pe. José Kentenich, cujos ramos estão firmemente agarrados às paredes e assim permaneceram nesses 70 anos. Essas mesmas mãos redigiram a Carta de Santa Maria, que hoje é o Documento de Fundação da Obra de Famílias e que, três anos após a inauguração do Santuário, tornou-se o documento de Fundação dos Santuários Lares e o fundamento da Campanha da Mãe Peregrina.
A benção Eucarística de encerramento ocorreu na Capela Tabor, concluindo as festividades nesse dia de homenagem e de gratidão. Um ensolarado dia para vivenciar as magnificências de Maria, para estar em família e partilhar as alegrias e a satisfação de repetir as palavras do Pai e Fundador, quando disse: “A Mãe terá o perfeito cuidado”. Fortalecendo e renovando a oferta pessoal na Aliança de Amor para a Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt.