Rumo ao Centenário, ramo realizou encontro para iniciantes e grupos mais jovens
Jaqueline Montoya – Durante o final de semana de 14 e 15 de abril, representantes da Lafs (Liga Apostólica Feminina de Schoenstatt) dos regionais Sudeste e Paraná estiveram reunidas à sombra do Santuário da Permanente Presença do Pai (Atibaia/SP) para um encontro de iniciantes e grupos mais jovens. Sob o lema “Livre em amor, fiel em liberdade”, as participantes puderam debater o papel da mulher na sociedade atual e mergulhar no histórico do ramo, que se prepara para o centenário de fundação internacional em 2020.
Com representantes de Araraquara/SP, Atibaia/SP, Brasília/DF, Cornélio Procópio/PR, Jacarezinho/PR, Piracicaba/SP, Santa Bárbara d’Oeste/SP e São José dos Campos/SP, o encontro foi uma oportunidade de partilha e amadurecimento. “A Lafs existe há quase 50 anos no Brasil, mas a cada momento é necessário se reinventar, buscar a essência e olhar o futuro. Era isso que o Pe. Kentenich queria da Lafs, que considerava como a pupila dos seus olhos. A Lafs continua a filha predileta do Pai e quer ir para frente, quer agregar cada vez mais e fazer o seu trabalho como Tabernáculo Vivo, sendo pequena Maria no mundo”, explicou Sandra Helena Cruz, uma das organizadoras do encontro.
A mulher: seus múltiplos papéis na sociedade e sua missão
O primeiro dia de encontro foi de reflexão. O que significa ser mulher no mundo de hoje? Quais os principais dilemas e desafios? Qual o papel da mulher na sociedade? O que Deus planejou para a mulher?
Com estas perguntas lançadas no primeiro tema, apresentado por Flávia Faria e Valéria Monteiro, de Araraquara/SP, as liguistas puderam aprofundar sua missão, analisando também o que o Pe. José Kentenich refletiu sobre a mulher. Os desafios seguiram, com o tema “Problemática Ética do ser mulher nos dias de hoje”, apresentado por Ir. Elvira Maria Perides Lawand, que faz parte da Comissão de Bioética Pe. José Kentenich.
Unidas ao Pai e profeta, faça-se a pequena Maria, Tabernáculo Vivo!
O acento ao Ano Jubilar Pe. José Kentenich não poderia ficar de fora da programação. Para isso uma vivência no final do dia destacou a vida do fundador e também a fundação do ramo. Impulsionadas pelo legado do Pai, cada participante pôde renovar o seu compromisso de fidelidade à Schoenstatt e sua missão como mulher nova, sal da terra e luz do mundo, como acentua a Igreja neste momento.
Um mergulho na história, rumo ao centenário
O domingo foi marcado pela partilha sobre o histórico do ramo. Ir. M. Dioneia Lawand conduziu o tema “Uma história de amor, eleição e predileção”, contando os caminhos da fundação da Liga Apostólica Feminina, que se prepara para o centenário internacional de fundação em 2020. Em seguida foi o momento de focar na chegada da Liga no Brasil, parte apresentada por Herondina Lourdes de Brito e Sandra Helena Cruz.
E o que fica do encontro?
“Foi uma experiência maravilhosa, de aprofundamento, conhecimento, valorização da história. Neste Ano do Pai, vemos a importância da fundação da liga para Schoenstatt sair dos muros do Santuário e acentuar o caráter apostólico. Discutimos a questão do ser feminino, a missão que o Pai nos presenteou em ser Tabernáculos Vivos”, descreveu Ana Clara Souza, de Jacarezinho/PR.
A jovem fez parte da Juventude Feminina e vê na Lafs a oportunidade de seguir aprofundando sua espiritualidade em Schoenstatt. “Este é um ramo que te dá diversas possibilidades. Pode ser uma fase de amadurecimento e transição para uma vida sacramental ou religiosa, como também para definição do estado de vida como solteira. Tudo vai depender da vocação que o bom Deus tem para cada uma”, resumiu.
A vinculação sempre gera vida, é o que comenta Flávia Faria, de Araraquara/SP. “A cada novo encontro da Lafs, reforçamos nosso ideal, nossa missão. Esse foi um novo convite de Deus para irmos para águas mais profundas”, afirmou.
Já Edlene Banachi, de Cornélio Procópio/PR, reforça que, em meio à correria do dia a dia, o encontro foi uma oportunidade de renovar a fé e buscar o mais alto. “Aqui pudemos estar em contato com a Mãe, com o Santuário e recordar que somos chamadas a algo maior. Não fomos feitas apenas para trabalhar em uma grande empresa, uma multinacional, mas sim para cumprir o propósito que Deus tem para cada uma de nós e assim fazer a diferença na vida das pessoas”, concluiu.
Fotos: Paula Faria / Ir. M. Iracema Betoni