Uma subida de entrega e amor por um novo Santuário.
Ir. M. Rosequiel Fávero – Todos conhecem o litoral de Santa Catarina pelas suas belas paisagens, sejam praias ou as lindas montanhas da Serra do Mar. Por isso, é muito comum se fazer ‘trilhas’ para alcançar os lugares lindos que a fabulosa natureza oferece.
Perto da Casa do Movimento de Schoenstatt em Biguaçu/SC, onde será construído o primeiro Santuário de Schoenstatt de Santa Catarina, existe uma trilha que leva à ‘Pedra do Boneco’, uma formação rochosa, no alto de um morro, que se assemelha à forma humana.
Muitas pessoas percorrem essa trilha por horas, para ver a maravilhosa paisagem lá de cima. No último domingo de abril, dia 29, a Família de Schoenstatt da Arquidiocese de Florianópolis/SC também percorreu o caminho até a Pedra do Boneco, mas com um objetivo bem específico: pelo Capital de Graças para o novo Santuário e para colocar uma imagem da Mãe e Rainha na formação rochosa.
Sempre para o alto
Às 7h30min reuniram-se na Tenda dos Peregrinos, junto à Casa do Movimento, rezaram juntos e refletiram sobre o significado desse momento. Com muita alegria se puseram a caminho, cantando e rezando. O azulejo da Mãe e Rainha passava de mão em mão durante o trajeto.
Ao chegarem ao topo, além da alegria da conquista e da belíssima paisagem, realizaram mais um momento especial de oração, concluindo com a oração em preparação para a construção do Santuário, presente em todos os eventos da Família de Schoenstatt catarinense. Enquanto a argamassa era preparada, ainda foi possível tomar o azulejo nas mãos e fazer os últimos pedidos e agradecimentos. E a imagem da Mãe e Rainha foi colocada lá no alto, voltada para o lugar que abrigará o seu Santuário.
Do alto, ela olha por nós
Micheli Pauli, da equipe de construção do Santuário explica o porquê da ideia de colocar o azulejo da Mãe e Rainha no alto do da pedra: “Porque está tão próxima à nossa casa, pois de lá (onde será o Santuário) podemos enxergar a Pedra do Boneco, muitas pessoas já chamam o caminho de ‘Trilha da Mãe Peregrina’. Então combina que ela esteja lá em cima! Também significa nosso pedido que ela sempre olhe por nós e que cuide da sua casa e de seu Santuário”.
O evento foi, como sempre acontece, um ‘momento família’. Mesmo os que não fizeram ‘literalmente’ a trilha, acompanharam, ‘de baixo’, cada passo. E todos se alegraram e alguns ainda permaneceram na Casa do Movimento para um lanche em comum depois do ‘feito’.
Agora, todos os que fazem a trilha terão um doce olhar de Mãe a contemplar lá do alto, além da bela paisagem.
Fotos: Ir. M. Nanci Meister / Micheli Ana Pauli