Uma “invernada” interpreta fatos e momentos da Obra Internacional
Karen Bueno – Você já pensou em dançar a história da Aliança de Amor? É isso o que aconteceu em Frederico Westphalen/RS durante a tradicional feira multissetorial da cidade, a Expofred, no dia 30 de abril. O grupo ligado ao Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Rodeio da Querência preparou e apresentou os principais marcos da história de Schoenstatt com danças e coreografias, aproximando o público do Santuário e realizando um ‘apostolado cultural’ por meio da arte e da tradição regional.
Os coordenadores do Departamento Artístico e vice-patrões do CTG, Sandra Basso e Marcel Vendruscolo, também pertencem à Liga de Famílias de Schoenstatt. Eles contam: “Nesse tempo de Movimento, também participamos do Centro de Tradições Gaúchas, o ‘CTG’, onde se cultiva a tradição e a cultura do nosso estado. A dança tem como finalidade manter os bons costumes aqui do Rio Grande do Sul. Sendo assim, formamos grupos de danças, chamados de ‘Invernadas’, que iniciam com crianças de quatro anos até idade adulta. Ensinamos danças tradicionais e escolhemos um tema para coreografar, para poder participar de concursos e rodeios artísticos, que são disputados entre outros CTGs”.
Um ‘Santuário móvel’ no palco
Alexandre Dominski Michelotti, da Juventude Masculina de Schoenstatt, fez parte da coreografia e conta: “Nessa apresentação, com a ideia do instrutor e dos coordenadores, queríamos relatar um pouco da história de Schoenstatt. Alguns integrantes da invernada participam do Movimento e, como todos aprovaram a ideia, começamos a ensaiar bastante para passar uma boa impressão sobre o grupo e o Movimento. Eu gostei muito de participar, porque também sou do Movimento (Jumas) e com uma coreografia bem montada foi muito bom apresentar”.
A proposta para se dançar a história de Schoenstatt veio pelo instrutor do CTG, Pablo Silveira, e agradou aos envolvidos. Sandra e Marcel narram que “com a maior fé e alegria, criamos o tema e fomos construindo tudo”. Eles separaram algumas datas significativas de Schoenstatt, prepararam uma canção em cima delas e, durante a montagem da coreografia, foram acompanhados pelas assessoras do Movimento, para “não ‘dessacralizar’ o que é sagrado”. Junto com os pais dos jovens desse CTG, prepararam um ‘Santuário Filial’ móvel, que, na parte de dentro, traz as cores do céu; isso em referência à missão do Santuário de Frederico Westphalen: Tabor Porta do Céu.
“Tentamos ser os mais fiéis possíveis ao tema e, assim, como casal schoenstattiano envolvido num centro de tradições, temos a certeza de que encontramos também uma forma de evangelizar através da cultura saudável e que passa de geração em geração”, dizem os coordenadores artísticos.
“Pela dança posso mostrar um pouco do amor que sinto”
Lara Garcia Tagliapietra, entre passos e compassos, demonstrava seu amor à Mãe de Deus: “A nossa intenção foi passar ao público a história de Schoenstatt dançando e cantando, também tentando transmitir um pouco do nosso amor pela Mãezinha. Para mim, dançar uma música que fala de Schoenstatt é maravilhoso. Também faço parte do Movimento e tenho um amor especial. Pela dança posso mostrar um pouco do amor que sinto”.
A apresentação do grupo revela a Aliança de Amor inserida na cultura e, no Ano dos Leigos, indica uma forma de ser protagonista, ‘sal da terra e luz do mundo’, no contexto cultural e artístico. Sandra e Marcel concluem: “Nós, gaúchos, temos orgulho de cultivar nossa tradição, ofertando nosso ‘sim’ à MTA”.
Fotos: Jornal O Alto do Uruguai / arquivo pessoal
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