Com 6 a 14 anos, as Apóstolas anunciam o amor de Deus e a presença da Mãe
Cristiane Dominico Lacerda – As Apóstolas Luzentes de Maria de Guarapuava/PR realizaram as “Missões das Apóstolas”, no dia 6 de maio. Esse foi o primeiro desafio da Maratona Kentenich, uma proposta elaborada pelas dirigentes e assessoras no material de estudo deste ano, que animou muito as meninas. Para a maioria delas, essa foi a primeira vez em que saía em missão. Com a ajuda dos pais, os pequenos raios de luz foram divididos em dez equipes para missionar. A atividade foi realizada em um local bem próximo ao Santuário Tabor das Vocações. Ao total, cerca de 70 pessoas foram visitadas.
Cada equipe levou consigo a imagem da Mãe de Deus e lembrancinhas contendo sal e uma vela, representando o “sal da terra e a luz do mundo”, símbolos do Ano do Laicato. A animação das meninas era tão grande que, a todo momento, cantavam canções das Apóstolas pelas ruas, irradiando muita luz pelo caminho.
“Chegamos na hora certa”
Ao chegar ao local pré-determinado, cada equipe saiu para seu destino. Isabel Cristina dos Santos, de 10 anos, relata como foi vivenciar as missões: “Gostei de quando visitei uma senhora que estava precisando muito desabafar. Ela disse que nós chegamos na hora certa, porque ela precisava conversar. Também teve o caso de uma senhora de 94 anos, ela era muito religiosa, fez o esforço de pegar uma imagem de Nossa Senhora, acender uma vela e pegar um terço para nos receber. Depois, quando estávamos indo embora, ela disse para esperarmos e nos deu balas. Assim como o Pe. José Kentenich, ela adorava as crianças e oferecia doces a elas”.
Ana Dias, de 7 anos, completou: “O que mais chamou minha atenção é que todo mundo nos recebeu bem e a maioria aceitou a oração”. Josiane, mãe da apóstola Ana Dias, também conta como foi sua primeira experiência de missões: “Chamou minha atenção um senhor muito idoso, que morava sozinho, sem ninguém, quase abandonado. A família morava longe, em outra cidade. Ele ficou tão feliz em nos receber, nos convidou para entrar – coisa que acho que não faria, não convidaria para entrar sem conhecer. Em outra casa, as meninas explicaram sobre o sal e a luz e o homem que nos recebeu falou que precisamos ser o sal, porque ele dá sabor sem aparecer. Ele reforçou que nós fizemos o bem e precisamos fazer isso sem mostrar, sem querer aparecer. Achei muito interessante, pois ele realmente entendeu o que estávamos falando”.
Sal e luz
Ao retornar para o Santuário, as meninas contavam umas para as outras suas experiências, todas com vontade de missionar mais vezes, pois foi um dia muito gratificante. Na oportunidade, elas puderam perceber que fizeram o bem para várias pessoas, levando o amor de Maria e de seu filho Jesus àqueles que mais precisavam, sendo luz para o mundo e dando um sabor especial na vida dessas pessoas. Com todas as duplas reunidas, foi entregue diante da Mãe de Deus cada intenção recolhida durante as missões. O dia terminou com a consagração à MTA, em seu mês especial.