Com o coração unido no Pai, o Movimento põe a “mão na massa” e se diverte
Sueli Vilarinho – Nos dias 9, 10, 16 e 17 o Santuário Sião do Jaraguá, São Paulo/SP, abriu as portas para a comunidade do bairro do Jaraguá e imediações para participar das Festas Juninas. Cerca de 8700 pessoas circularam nos quatro dias de festa.
Festa Junina dos santos populares (Santo Antônio, São João e São Pedro), também conhecidas como festas caipiras, foram temas das quatro missas celebradas nos dois finais de semana, caracterizadas pelos grupos de música caipira.
Todos os dias de festa são comemorados com a dança da quadrilha, com comidas e bebidas tradicionais da época (canjica, pipoca, bolo de fubá, arroz doce, vinho quente e quentão), além da fogueira e brincadeiras juninas, como pescaria, entre outras.
Leigos que são sal da terra e luz do mundo
O reitor do Santuário Sião, Pe. José Fernando Bonini, acentua o caráter missionário da festa: “O aspecto essencial de nossas festas juninas é a atmosfera familiar. Uma evangelização não acontece somente pelo anúncio da palavra de Deus no antigo e novo Testamento, mas ela acontece também através do clima que se gesta numa comunidade, isso evangeliza, creio que isto se confirma e tem contribuído neste sentido. Também é um trabalho grande de preparação, dos leigos e leigas que organizam e estruturam a festa, isto também é um testemunho dos leigos dentro da Igreja, atuando nesse clima familiar. O Pe. Kentenich, fundador de nosso Movimento de Schoenstatt, dá uma importância muito grande para o clima da família, de uma casa, de um lar como sendo um elemento essencial para a formação das pessoas e da evangelização”.
Trabalho voluntário que une a Família de Schoenstatt
Pe. Kentenich também fala sobre a projeção apostólica dos casais e famílias, para levar o carisma familiar para a sociedade e à Igreja. A Obra das Famílias deve, se possível, trabalhar junta (…), o apostolado é o que une. ¹
Na barraca do milho, André Micha, da União de Famílias, conta: “Trabalhar aqui é uma alegria. É como estar em casa!”
Na barraca da pescaria não faltam brincadeiras com crianças e Elaine Vilarinho, da Liga de Famílias, diz: “Ver o rosto feliz das crianças quando ganham o prêmio, tão singelo, a gente enxerga a pureza do coração delas”.
Essa festa teve também o objetivo de arrecadar fundos para ajudar nos custeios dos seminaristas, estudantes, do Instituto dos Padres de Schoenstatt. O seminarista Vitor Possetti fala sobre a alegria de ser família e mais: “Poder celebrar, trabalhar juntos, também ser corresponsáveis na formação dos padres que estarão a serviço da Família. Também, por outro lado, uma forma de retribuir com serviço e oração a generosidade de tanta gente”.
O coordenador da festa, Marcelo Dalan, agradece o ‘sim’ que cada um deu à Mãe de Deus e confia que ela sempre os acompanha na caminhada: “E que venham outros desafios!”
Fotos: Marcelo Dalan / Alex Formigoni / André Micha
¹La Família, Paradigma De La Nueva Sociedad (pag. 11) Visión de la familia del P. Kentenich. Pe. Humberto Anwandter, S. Sch.