Em Santa Maria, a Família de Schoenstatt recorda e agradece a vida do Servo de Deus
Ir. M. Rosequiel Fávero – Uma madrugada fria e úmida, semelhante àquela de 27 de junho de 1985, marcou o dia dos 33 anos de morte de João Pozzobon, celebrados em Santa Maria/RS.
As celebrações já começaram no domingo, 24 de junho, primeiro dia do tríduo preparatório, com a Santa Missa na igreja matriz da Paróquia Nossa Senhora das Dores. A Mãe Peregrina Auxiliar e a maleta que João Pozzobon costumava levar nas suas viagens apostólicas acompanharam as celebrações do tríduo. Recordava a ‘bagagem’ missionária do Servo de Deus, da qual a geração atual quer ser herdeira.
O lema das celebrações, “Como João Pozzobon, Sal da Terra e Luz do Mundo”, aponta para o Ano do Laicato e o exemplo que ele é para todos os leigos que assumem sua vocação de discípulo-missionário de Jesus Cristo.
Os mesmos passos, rumo ao Santuário
De domingo à terça-feira, um terço pela tarde e uma Santa Missa às 19h30min reuniram devotos de João Pozzobon e a Família de Schoenstatt de Santa Maria. Liga de Mães e de Famílias, Terço dos Homens, a Campanha da Mãe Peregrina se revezaram com a comunidade paroquial na responsabilidade pelas celebrações.
No dia 27 de junho, como todos os anos, uma procissão partiu da Casa Museu João Pozzobon, às 6 horas, refazendo sua última peregrinação ao Santuário. No caminho, a oração do terço, frases de João Pozzobon e uma breve reflexão, com palavras do filho, Humberto Pozzobon, junto ao monumento que marca o local do acidente, ajudaram a meditar e a acompanhar em espírito o ‘pobre peregrino’, como ele mesmo se descrevia.
“A Peregrina me acompanhou durante todo o meu trabalho”
Pontualmente, os peregrinos iniciaram a Missa na capela Tabor às 7 horas, no dia 27 de junho, presidida pelo bispo emérito da Prelazia de Borba, o palotino Dom Elói Róggia, que expressou sua alegria em poder participar da celebração: “Eu tive a alegria de conhecer o Sr João. Como seminarista fiz dois anos de estágio pastoral na Capela Nossa Senhora das Graças e, todos os domingos, ia tomar café na casa da família Pozzobon após a Missa. Quando era padre no Amazonas, recebi uma peregrina enviada por ele, com sua dedicatória e assinatura, que me acompanhou durante todo o meu trabalho naquela região”.
Pe. Moacir Piovesan, pároco da Paróquia Nossa Senhora das Dores (à qual pertence o Santuário) fez a homilia. Enalteceu a simplicidade de João Pozzobon: “Podemos dizer que ele era ‘um de nós’, alguém das nossas famílias. O que fazia era de coração, mas com muita simplicidade. E talvez até, por ser tão simples, podia penetrar nas diversas situações, nas famílias e lá, ‘ser sal e luz’, como diz o lema da celebração deste ano, ‘Ser Sal da Terra e Luz do Mundo’. Levava o sal que não deixa estragar às famílias, aos jovens, às crianças…”
A oração pedindo a beatificação de João Pozzobon encerrou as celebrações dos 33 anos de sua morte. A vida do Servo de Deus continua ajudando muitos a contemplarem ainda melhor o quanto sua vida de santidade é luz para quem deseja assumir sua vocação de ‘sal e luz do mundo’.
Fotos do Tríduo
Fotos da Missa de 27 de junho
Fotos: Elaine Flores / Ir. Maria Francisca Alves