Pe. Kentenich apreciava a Santa Missa como a mais preciosa fonte de luz e de forças diariamente.
Ele a chamava “ato supremo” da fidelidade, a hora em que nós – carregados de culpa – com e em Jesus vamos ao Pai. “Mas também com Mãe” – disse ele em 1928, com especial ênfase; pois “a santa Missa é a renovação do Sacrifício do Gólgota; e, como sabemos, ao lado do homem das dores estava, de pé, a Mãe de Deus”.
A celebração da santa Missa era para o Pe. Kentenich o ponto culminante do dia. Quem participava de sua santa Missa percebia claramente como ele se concentrava no essencial. Deus estava com ele; e ele, com Deus!
O quanto apreciava a santa Missa, demonstra-o também o fato de, muitas vezes, adiar importantes decisões para a manha seguinte, após a santa Missa , como o fez também com a difícil decisão do dia 20 de janeiro de 1942, na prisão de Coblença.
Nas viagens, permanecia longas horas em jejum para, mais tarde, poder celebrar a Missa. – Outrora, vigorava rigorosamente como exigência o jejum eucarístico a partir da meia-noite. E isto tanto para os sacerdotes como para os leigos.
Um de sue confrades, de Milwaukee, conta: “Mesmo que todos nós estivéssemos gripados e o Pe. Kentenich também tivesse que lutar contra a gripe, nunca, nem um dia sequer, alterou o horário de levantar. Como sempre, encontrava-se cada manhã pontualmente, à hora certa, diante do altar, para a celebração Eucarística, embora percebia-se que ele não estava bem de saúde”.
Mesmo com a idade de oitenta e mais anos, Pe. Kentenich fazia sempre sua genuflexão diante do Santíssimo Sacramento, com grande devoção, até o chão, embora isto certamente lhe causasse dores físicas.
Alguém que o observou, escreve:
“Quando o Pe. Kentenich se encontrava diante do altar, parecia estar num outro mundo. Seus gestos eram cheios de alma. Ao volver-se para o povo, muitas vezes fechava os olhos.Tinha-se a impressão de que, em espírito, via a todos que se incluíam em sua santa Missa.”