A Igreja celebra o Pai e Profeta na capital do país
Maura Regina Santana de Jesus – Sob um sol da manhã brilhante, neste 8 de julho, a Família de Schoenstatt do Distrito Federal se reúne na Igreja Mãe da Capital da Esperança, a Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, em Brasília, para celebrar os 50 anos de falecimento de seu Fundador, Padre José Kentenich.
Ali, os filhos espirituais do Padre Kentenich vivenciam a comunhão de corações. Unidos entre si e ao Fundador, reconhecem, com gratidão, no momento comemorativo que antecede a Santa Missa, a bondade de Deus ao escrever o livro da vida do Movimento de Schoenstatt por meio do Padre Kentenich, um modelo de pai, de fundador, de profeta.
Gratidão e louvor a Deus
Na Celebração Eucarística, presidida por Dom José Aparecido Gonçalves, bispo auxiliar, a Família oferece ao Senhor o sincero agradecimento pela graça de participar com o seu Fundador da Aliança de Amor, selada com Maria.
Dom José Aparecido, ao iniciar a Santa Missa, expressa também, de forma especial, sua gratidão a Deus: “Nesta celebração, a Igreja de Brasília dá graças a Deus pela vida do Pe. Kentenich, pelos frutos de seu apostolado, da sua entrega, da sua oração”. O bispo afirma, ainda, o nascimento do Padre Kentenich para a eternidade; diz que todos os santos têm o dia do nascimento para a vida terrena e, quando morrem, nascem para o céu.
Intercalando com as mensagens extraídas das leituras e do evangelho, Dom José Aparecido desenvolve a história do Movimento de Schoenstatt, situando-a entre as circunstâncias da Primeira e da Segunda Guerra Mundial.
Ele cita os marcos históricos que fecundaram a Obra de Schoenstatt e anuncia que a Aliança de Amor com a Mãe Três Vezes Admirável alicerçou o Pe. José Kentenich nos tempos difíceis do Campo de Concentração de Dachau e do Exílio em Milwaukee.
E enfatiza o grande amor do Fundador pela Igreja, o ‘Dilexit Ecclesiam’ vivido pelo Padre Kentenich: “amou a Igreja e nunca consentiu que houvesse a mínima dúvida de que a Igreja é o corpo de Cristo presente na terra”.
Também destaca o reconhecimento da Igreja para com o Fundador: “Ele cresceu e foi reconhecido como grande homem, grande apóstolo da Virgem Maria, pelo Papa Paulo VI”.
Dom José Aparecido, mais uma vez, demonstra sua gratidão a Deus pela presença de Schoenstatt na Igreja: “Nós agradecemos a Deus e agradecemos a Bem-aventurada Virgem Maria, a Mãe Três Vezes Admirável! Agradecemos a Deus pelo testemunho do Padre Kentenich e de todos os seus filhos espirituais. E suplicamos a Deus que essa graça evangelizadora cresça cada dia mais nas nossas comunidades”.
‘Cor Unum in Patre’
A Sra. Maria de Jesus, pertencente à Liga das Mães de Schoenstatt de Goiânia/GO, expressa o seu sentimento: “A homilia foi um retrato falado da vida do Padre Kentenich. Maravilhosa!”.
Rafael Xavier confirma, com alegria: “A história de Schoenstatt, em seus marcos, foi contada belamente por Dom José! Bela Missa do 14º Domingo do Tempo Comum!”.
Muitos rostos conhecidos e novos peregrinos estão na Catedral e ficam tocados pela solenidade. Todos recebem uma mensagem da coletânea de pensamentos, como dádiva e estímulo para suas vidas. Também são distribuídas novenas e a Oração do Ano jubilar Padre Kentenich.
Estão presentes a Família Tabor da Esperança, os fiéis que participam da missa na Catedral, turistas e outros movimentos e pastorais da Arquidiocese. A equipe de comunicação dos eventos católicos transmite a Santa Missa ao vivo.
E assim, a Família de Schoenstatt experimenta o céu tocar a terra.
A Mãe de Deus conduz a celebração do Ano Jubilar, orientando cada filho espiritual do Padre Kentenich para a grande missão da Aliança renovada com Deus por meio de Schoenstatt.
Os membros da Família mais introduzidos na espiritualidade crescem no convencimento de que, somente vinculados ao Pai e Profeta, vivenciando o ‘cor unum in Patre’ (coração unido ao Pai), comprometendo-se com disponibilidade e fidelidade ao seu carisma e à sua missão para a Igreja e para os tempos atuais, ao aspirar verdadeiramente à santidade, poderão contribuir para a sua beatificação e canonização, cumprindo o desejo de Papa João Paulo II: “Canonizai-o vós mesmos!”.
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