O que te traz a Aparecida?
Ir. M. Marcia Carmo da Silva / Karen Bueno – “A gente veio comemorar os 50 anos de falecimento do Pe. Kentenich, representando a Campanha da Mãe Peregrina de nossa Diocese. Nós o celebramos porque ele é nosso Pai e Fundador e ele nos ensina a sermos melhores através do Capital de Graças e da Aliança de Amor”. Adriana Cristina Bortoni de Carvalho, explica, com essas palavras, porque está em Aparecida no dia 7 de julho. Ela é de Morro Agudo/SP, Diocese de Barretos/SP.
Em meio a milhares de pessoas, há algo comum que faz o Centro de Eventos pulsar num mesmo ritmo: o carisma, a vida e a Obra do Pe. José Kentenich. Tem aqueles que o conhecem de longa data, tem aqueles que foram atraídos pela curiosidade ou por convite de amigos, tem aqueles que simplesmente o têm como Pai. E ponto.
Edilizete Alves Pereira é da Liga das Mães de Schoenstatt e completa, em 2018, 40 anos de Aliança de Amor. Ela conta: “Pe. Kentenich é meu Pai espiritual; já derramei muitas lágrimas nessa celebração, é um dia de muita emoção. Do que aprendi com ele, o que é mais importante para mim é o Capital de Graças. Sem o Capital de Graças a gente não é nada”.
Celia Rainha Siqueira Silva, de São Pedro da Aldeia/RJ, também diz: “Pe. Kentenich traz uma lição de vida para nós missionários. Aprendi com o Pe. Kentenich a humildade, a caridade, a doação, é um ensinamento para a vida inteira; fico até emocionada ao me lembrar de tudo o que ele passou para termos esse Movimento”.
Aniversário de casamento?
Sim, aniversário de casamento em plena celebração jubilar. O mês de julho é especial para Luiz e Eliete Oliveira, de São Paulo/SP, da Região Episcopal Belém. A cada ano eles procuram comemorar os anos de união matrimonial em um Santuário de Schoenstatt diferente. Eles contam: “Neste mês fazemos 35 anos de casados e é uma grande alegria porque a gente comemora o nosso aniversário aqui, junto com a Família de Schoenstatt, junto com o Pe. Kentenich. Todo ano a gente procura um Santuário de Schoenstatt para conhecer, no ano passado estivemos em Poços de Caldas/MG”.
Eliete também comenta sobre a celebração jubilar: “É um sentimento de muita alegria e emoção estar aqui com tantas pessoas. A Aliança de Amor, que é fruto do trabalho apostólico e missionários do Pe. Kentenich, é muito importante, nós entregamos todos os momentos ao Capital de Graças”.
Rumo às novas margens
Sônia Tavares da Mota, de Poços de Caldas/MG, conta: “É uma unidade, uma alegria, uma felicidade ver todos reunidos em torno da Aliança e do nosso Pai e Fundador, que é nosso Profeta. O Pai e Fundador sempre foi aquele que nos deu a luz de novos dias, de buscar novas margens, buscar a nossa autoeducação, a transformação interior, para que a gente possa servir e evangelizar a Igreja, ser Schoenstatt para a Igreja”.
A celebração jubilar em Aparecida foi planejada e organizada pelo regional Sudeste, mas também contou com peregrinações do regional Paraná e a atenção de schoenstattianos do Brasil todo, que acompanharam pelos meios de comunicação.
Pe. Afonso Wosny, diretor regional, diz que “podemos lidar de muitas maneiras diferentes com o fundador da Obra de Schoenstatt: para alguns ele é mestre da vida espiritual; para outros, fecundo educador e promotor da pedagogia, um homem de muita experiência na direção espiritual, guia espiritual e sacerdote com o dom de ser uma imagem, reflexo de Deus Pai, que é Amor e Misericórdia. Muitos usariam, talvez, até outras palavras que eu não mencionei aqui, mas o mais importante para mim, e que eu gostaria de destacar: que a pessoa e a Obra do Pe. José Kentenich não nos deixem indiferentes e que sua visão nova, de vanguarda em seu tempo, que suas lutas por levar a Igreja às ‘novas praias’, mesmo que tenha significado confrontação, revolução, renovação, nos inspire, nos toque e nos leve a ser apóstolos no meio do mundo”.
Confira mais fotos (por Iris Marcomini)
Fotos: Ir. M. Marcia Carmo da Silva / Iris Marcomini