Ir. M. Nilza P. da Silva – No próximo ano, completa 100 anos do Congresso de Hoerde (19 e 20 de agosto de 1919), o início dos Ramos da União, em Schoenstatt. Quem conhece Schoenstatt e sabe de sua origem e evolução, não ignora a importância do Congresso realizado em Hoerde. Um marco no caminho das muitas provas de amor que Deus e sua Mãe Santíssima tem concedido ao Movimento de Schoenstatt. Se a comemoração de jubileus tem alguma finalidade, não pode ser outra do que recordar as forças e ideia, que deram origem à uma obra, o que eia foi de início, e o que devia ser, segundo os planos de Deus.
A história do Congresso de Hoerde é digna de ser estudada,pois ali o Movimento Apostólico saiu do círculo da Congregação Mariana, e empreendeu o caminho que lhe havia sido previsto: tornar-se Movimento de educação e de educadores, escola de apóstolos leigos, comunidade mariano – apostólica.
A importância daquela hora – principalmente do Congresso de Hoerde consiste no fato de que ali se manifestou a iniciativa própria e livre, a livre atuação dos que não moravam no seminário, em Schoenstatt, mas estavam decididos a buscar um caminho que permitisse, à Organização Externa continuar existindo fora dos muros do seminário, e também estavam dispostos a trilhar com firmeza esse mesmo caminho: “Nós, os externos, encontramos o caminho a esses congregados e nos imbuímos e inflamamos do
mesmo amor e da mesma fidelidade aos mesmos ideais.”
Os 24 participantes do Congresso assumem as mesmas metas da Congregação Mariana, formada por seminaristas, porém, como leigos no meio do mundo, dispostos a renovar o mundo, por meio da Aliança de Amor. Eles definem: “Como instrumentos nas mãos da Mãe e Rainha Celestial, queremos mobilizar todas as nossas forças para a renovação religioso – moral do mundo… Se queres unir-te a nós, deves ser portador de uma vontade que diga sim à vida; um coração que anele por grande amor à Mater Ter Admirabilis, um anseio de conquistar almas imortais.”
Desse modo, esses jovens abrem as portas para o Movimento Apostólico de Schoenstatt se expandir pelo mundo, dando testemunho da missão apostólica dos leigos e da santificação por meio da Aliança de Amor. Podemos dizer que Hoerde foi o Pentecostes schoenstattiano, a partir do qual a missão da Mãe e Rainha passou a ser anunciada ardorosamente para todo o mundo, como fruto dos sacrifícios heroicos oferecidos pela Geração Fundadora, durante a I Guerra Mundial.
Trechos do livro: A Importância do Congresso de Hoerde -1919 – para o Movimento Apostólico de Schoenstatt – Recordações e Considerações de um Participante -Tradução de Irene Holzmann
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