Iris Marcomini – Os ministros extraordinários da Eucaristia do Santuário Morada da Alegria Vitoriosa, Araraquara/SP, participaram, neste mês das vocações, de uma reunião com o Pe. Afonso Wosny, de uma formação sobre a Liturgia: Em torno do altar e do encontro pessoal com Jesus durante a celebração Eucarística.
Cada ministro deve ser aquele que sai da vida cotidiana, vai para a celebração Eucarística e, depois volta para a vida comum, repleto de Jesus, ou pelo menos assim deveria ser, para cumprir a missão concedida pelo envio, que é a de transformar o mundo por meio do Cristo que permanece vivo em seu interior.
“Cum Maria ad altar” (Com Maria ao altar)
Podemos refletir sobre a importância e a responsabilidade do papel que um ministro extraordinário da eucaristia cumpre no altar, durante a Santa Missa, pelas palavras de nosso Pai e Fundador, Pe. Kentenich:
“A Liturgia é o atuar misterioso do Senhor como cabeça da sua Igreja e o misterioso co-atuar e colaborar da Igreja, sua Esposa. Para livrar o mundo do mal, para impregnar o mundo de espírito e sentido, para encher o mundo de Deus e para a glória de Deus Pai.”
Ou seja, a Santa Missa é a celebração do encontro pessoal com Deus, na pessoa real de Jesus, que se faz presente em vários momentos e de várias formas na celebração. Cristo vem ao nosso encontro, desde quando traçamos o sinal da Cruz, unidos a duas ou mais pessoas, na Palavra proclamada, na Consagração, e em “persona Cristi”, na figura do padre que preside. Segundo Pe. Afonso, todos nós deveríamos sair da missa com a consciência deste encontro real, inflamados pelo desejo de transmitir ao mundo e colocar em prática o que vivenciamos ali, na Santa Missa. Pe. Kentenich ensinava o viver de missa em missa, que é a união entre aquilo que eu vivo fora, no meu cotidiano, e aquilo que eu levo do altar, na Eucaristia. Cada celebração é a oportunidade de escutarmos as palavras que saíram da boca de Jesus, celebrando isto em comunidade.
E, finalmente, ao redor do altar, a postura do ministro extraordinário da Eucaristia schoenstattiano deve ser a de servir em silêncio e na mais perfeita unidade com Cristo, seguindo o exemplo de Maria, que guardava tudo em seu coração, para servir ao seu Senhor na mais preciosa paz.