Viva a Mãe, Rainha Triunfadora do Reino da Luz!
Ir. M. Glaucia Carini Couto – No dia 15 de agosto de 2018, na Santa Casa de Londrina/PR, ressoou com imenso júbilo um “Viva a Mãe, Rainha Triunfadora do Reino da Luz!”
Nesse dia festivo, médicos, enfermeiros, funcionários, pacientes e membros da mesa administrativa se reuniram para comemorar um momento histórico. Mais de 350 pessoas recordaram o jubileu de ouro de coroação da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt na recepção do primeiro hospital de Londrina, a Santa Casa.
Um reino de luz
Há 50 anos, no dia 15 de agosto de 1968, a MTA foi coroada com o título de ‘Mãe e Rainha Triunfadora do Reino da Luz’. Naquela ocasião participou toda a equipe do hospital e a coroação foi realizada pelo então bispo de Londrina, Dom Geraldo Fernandes, na entrada da Santa Casa.
Deste lugar a Mãe recebeu a missão de formar um Reino da Luz! Um Reino onde a vida seja prioridade desde sua concepção até a morte digna. Reino onde a vida é celebrada, defendida, cuidada, promovida e priorizada assim como o Evangelho ensina: “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância!” (Jo 10,10)
A Rainha recebe a coroa
A vivência de renovação da coroação realizou-se algumas vezes repetidas durante o dia, para facilitar a participação dos muitos funcionários. Nessa ocasião, o nome dos mais de 25 setores do hospital foi colocado aos pés da MTA, para que ela os abençoe. Também foi meditado o significado do título da Mãe como ‘Rainha Triunfadora do Reino da Luz’.
A enfermeira assistencial Dafne Daniele dos Santos, que trabalha no Centro Cirúrgico, comenta: “Neste Jubileu de ouro da coroação de nossa Mãe e Rainha, contemplando seu semblante doce e admirável, senti seu amor maternal. Sem dúvida é a maior graça que recebi, pois é a força desse mesmo amor que me acolhe e que me acompanha também no Calvário, que me impulsiona cada vez mais para Jesus”.
A culminância da vivência foi a oração oficial, rezada há 50 anos, repetida nesse dia por todos. Então, num momento de introspecção e reflexão pessoal, cada pessoa coroou a Mãe como Rainha e Vencedora de sua vida, num cartão que receberam, com a réplica da coroa.
Conquista de todos
Para celebrar o jubileu, foi confeccionada uma urna em formato semelhante à coroa. Nela os funcionários, pacientes, acompanhantes e todos os que chegam podem depositar suas ofertas ao Capital de Graças, seus pedidos e intenções. Assim, todos conquistam espiritualmente essa coroa jubilar.
O paciente Sérgio de Oliveira Filho conta: “Para mim, a presença de Nossa Senhora é a presença de uma pessoa que me ajudou muito e a quem eu me apeguei. Foi uma força para mim nesse tempo que estou aqui, me deu força, me ajudou muito. Fui muitas vezes rezar na capela, recebi os folhetos com as orações e também a coroa do dia que teve a coroação aqui. Também rezei com o Sr. Pedro (paciente que está internado no mesmo quarto)”.
Para a paciente Luceli de Fátima Neves Marcelino, a presença da Mãe tão perto “significa a proteção dos enfermos que estão aqui e também para todos os que estão lá fora”.
Olhar de Mãe
A Santa Casa de Londrina conta com os trabalhos das Irmãs de Maria de Schoenstatt desde sua fundação. Ao longo dos anos elas colaboraram na pastoral, administração e enfermagem da instituição, além de outras áreas, como na formação de novos profissionais.
A Ir. M. Mônica Yamanaka comenta: “As celebrações do jubileu foram uma profunda vivência para mim e, com certeza, para todos os que puderam participar, pelos ecos que ouvi de algumas participantes. Foi um reavivar do amor e confiança à Mãe e Rainha que realizou e venceu em todas as dificuldades no decorrer desses 50 anos da abençoada história da Irmandade da Santa Casa, que se empenha tanto pelos mais fragilizados, tanto no físico como no espiritual. Uma funcionária não católica me disse que até fizeram a coroação na sua sala, juntamente com a outra que é católica. Assim, a Mãe de Deus vai atraindo os corações”.
Desde a entrada e em cada canto da Santa Casa, a Mãe e Rainha segue unida a muitas histórias de vida e a pessoas que necessitam de seu doce olhar nas horas de aflição e dor, também nas horas de alegrias e conquistas.