Unidos ao Pai e Profeta
Maria de Cássia Batista – A Família de Schoenstatt da Região Episcopal Belém, da Arquidiocese de São Paulo/SP, se reuniu para celebrar o jubileu dos 50 anos de falecimento do Pe. José Kentenich. A comemoração jubilar foi no Santuário Tabor da Confiança Vitoriosa no Pai, na Vila Mariana, nesse domingo, dia 2 de setembro.
A ‘tarde jubilar’ iniciou com a adoração ao Santíssimo Sacramento, conduzida pela assessora, Ir. Mariane Galina. Nesse momento de espiritualidade profunda, cada peregrino presente pode se colocar diante de Jesus Sacramentado, abrir seu coração e entregar todas as suas angustias, dores, fraquezas, cansaços, desalentos, falta de fé, também agradecer por todas as graças alcançadas no dia a dia, além de fazer ou renovar os seus pedidos.
No segundo momento, houve uma vivência sobre a vida do Fundador, Pe. José Kentenich. No interior da tenda e nos arredores do Santuário, todos estavam atentos para ouvir, vivenciar a hora da graça, conhecer mais profundamente a vida do Pai e Fundador. “Quem foi o Pe. Kentenich?” Essa pergunta recebeu uma resposta diferente e pessoal de cada um que estava ali presente. No encerramento, todos receberam uma relíquia do Pe. Kentenich e deixavam transparecer a emoção por tudo o que tinham vivenciado; lágrimas rolavam pelos rostos.
Pe. Kentenich soube ver e compreender os sinais de Deus
A Santa Missa, o ápice da celebração jubilar, foi presidida por Dom Luiz Carlos Dias, bispo auxiliar da Região Episcopal Belém, e concelebrada pelo Pe. Lauro Winieski. Na homilia, Dom Luiz, enfatizou o porquê do Pe. Kentenich alcançar a fundação de um Movimento Apostólico Internacional e estar às portas de ser elevado aos altares. Conseguiu, diz o bipo, porque soube ver e entender os sinais de Deus no tempo e nos acontecimentos, viveu uma vida inteira de provações, sacrifícios e dores, soube ser firme na sua fé, por meio da Aliança selada com a Mãe Deus no Santuário. Em nenhum momento o Pe. Kentenich fraquejou, soube ser luz e sal para todos os que a ele recorriam, até o fim de sua vida, diz Dom Luiz Carlos.
O bispo também ressaltou a importância de se viver a Aliança de Amor com consciência de missão. No Evangelho, Jesus diz que “o que torna impuro o homem não é o que entra nele vindo de fora, mas o que sai do seu interior” (Mc 7, 15). Dom Luiz Carlos se baseia nesse trecho para chamar a atenção, alertando que é preciso ter cuidado para não “honrar Deus” somente com os lábios, mas que o louvor a Deus deve vir do coração.
É difícil descrever a emoção e alegria que todos foram envolvidos ao vivenciar esse dia. Saíram felizes, revigorados e animados, com o desejo de que essa força perpetue por todo o sempre.
A Arquidiocese de São Paulo é dividida em seis regiões episcopais. Cada uma delas terá um dia de peregrinação e celebração no Santuário – já previamente agendado – para recordar o jubileu do fundador de Schoenstatt, Pe. Kentenich.
Fotos: Carlos Henrique Pazin