Levemos Maria para o coração do Brasil
Ir. M. Givanilda Oliveira / Ir. M. Clades Schwengber – O céu tocou a terra! Assim se pode resumir a comemoração do jubileu dos 50 anos da volta do Pai e Fundador, Pe. José Kentenich, ao lar eterno no Santuário Tabor da Esperança, em Brasília/DF.
A semana jubilar iniciou com o tríduo nos dias 12, 13 e 14 de setembro. No dia 14, após a Santa Missa das 16 horas, deu-se início a Vigília das 24 horas de adoração ao Santíssimo, no Santuário Tabor da Esperança. Cada hora Jesus eucarístico tinha a companhia de grupos do Movimento de Schoenstatt e pessoas que frequentam o Santuário. Famílias inteiras, pais e todos os filhos, permaneceram de madrugada no Santuário, louvando, adorando e agradecendo a Jesus Eucarístico pelos 50 anos da partida do Pai e Fundador ao lar eterno e pela irrupção do divino em Schoenstatt, a partir desse acontecimento.
A adoração foi encerrada com a bênção do Santíssimo Sacramento, às 15 horas, pelo Diác. Orlando de Sá.
Uma nova Praça, presente para o Pai
Um marco para o dia jubilar foi a inauguração da Praça Padre Kentenich. O arcebispo do Ordinariado Militar do Brasil, Dom Fernando Guimarães, oficializou a cerimônia da bênção da Praça, com a estátua do Padre Kentenich, acompanhado pelo capelão do Santuário, Pe. Luis Antônio Sales, e membros da Família de Schoenstatt. A Banda Militar do RCGd ( Regimento de Cavalaria dos Dragões da Independência) abriu esse momento, tocando o Hino Jubilar do Centenário da Obra de Schoenstatt e outros cantos.
No marco do memorial, foram imergidas as cartas-compromisso da Família de Schoenstatt e a ata da inauguração. A imagem da MTA foi levada junto à estátua do Pai para que, junto com ele, todos pudessem renovar a Aliança de Amor.
Ela o acompanhou nessa entrada para a vida eterna
Após a consagração, o povo seguiu para a o Centro Missionário para dar início à Santa Missa, que contou com a presença de 1000 pessoas, aproximadamente, vindas de toda a região.
A liturgia do dia comemorou Nossa Senhora das Dores. Na homilia, Dom Fernando Guimarães diz que a Providência divina uniu o dia da entrada do Pe. Kentenich na eternidade à solenidade de Nossa Senhora das Dores. Sobre a morte do Fundador, ele comenta: “Maria fez o contrário do que Jesus disse no evangelho: não foi João Evangelista que levou Maria para sua casa, mas foi Maria que levou seu filho, Padre José Kentenich, para sua casa, o reino de Deus. Ela o acompanhou nessa entrada para a vida eterna”.
O bispo conclui a homilia dizendo: “Façamos como João Evangelista, levemos a Mãe para nossa casa, nossa família, para o nosso trabalho e, nesses tempos tão difíceis, nessa situação tão dramática em que vive nossa pátria, nesses momentos cruciais para o seu futuro, levemos Maria para o coração do Brasil”.
Ao final da Santa Missa, os membros dos diversos ramos da Obra de Schoenstatt seguiram até a estátua do Pe. Kentenich, com suas bandeiras, recordando que ele continua vivo e presente por meio de sua missão e carisma. Reinava a alegria e o espírito fraterno com a súplica filial: Dá-nos de seu fogo! Dá-nos de seu espírito de Fundador! Faze que seu carisma esteja tão vivo em nós, que possamos plasmar o futuro da Igreja e da sociedade.