Congresso de Outubro 2018 no Regional Sul
Ir. M. Rosequiel Fávero – De 19 a 21 de outubro, estiveram reunidos em Santa Maria/RS dirigentes e lideranças da Família de Schoenstatt do Regional Sul (Rio Grande do Sul e Santa Catarina). Juntos, contemplaram e agradeceram por tudo o que foi vivenciado durante o Ano Padre Kentenich. Também, com “a mão no pulso do tempo”, olharam para aquilo que os próximos anos reservam para a Família de Schoenstatt brasileira.
Já na abertura, Ir. M. Sára Vincensi apontou para os grandes desafios que é preciso enfrentar nos tempos atuais. E o que Schoenstatt responde? No sábado pela manhã, Pe. Gil Raul Pereira Júnior, da Diocese de Rio Grande/RS apontou a resposta: com uma vida de santidade. E fez isso à luz da Exortação Apostólica ‘Gaudete et exultate’, do livro ‘Santidade de todos os dias’ (Pe. José Kentenich) e do Capítulo V da Constituição Dogmática Lumen Gentium, ‘A vocação de todos à Santidade na Igreja’. Pe. Gil constatou: “Pe. Kentenich utiliza o termo ‘vinculação’ para expressar o ideal de Santidade que somos chamados a viver em nossa vida. Todo o seu livro trabalha com esse conceito. A Santidade é, portanto, consequência de uma vida totalmente vinculada a Deus, vinculação esta que se realiza não apenas na nossa relação com Ele, mas também vinculação que se manifesta nas nossas relações interpessoais, seja com o mundo (no trabalho) e com os outros (na fraternidade)”.
Filialidade heroica, caminho para o céu
O painel que seguiu à palestra ajudou a abrir o ‘leque’ da compreensão de santidade em Schoenstatt: uma santidade vivida concretamente no dia a dia, que encontra uma expressão forte na Filiadade Heroica e na mensagem do ‘31 de Maio de 1949’, e tem em José Engling um primeiro exemplo vivido de santidade que nasce da Aliança de Amor.
A União de Famílias utilizou uma parte da tarde para, de forma pedagógica, apresentar a importância do Congresso de Hoerde, como o início do ‘Schoenstatt em Saída’. Os casais recordam que, a partir daquele momento, começava a existir a primeira comunidade schoenstattiana fora do seminário. Como organização, nascia ali o Movimento Apostólico de Schoenstatt.
Na noite de sábado, os 70 anos da coroação da Rainha da Filialidade Heroica foram recordados na vivência apresentada pela Juventude de Schoenstatt. Mesmo com frio incomum para a época do ano, os congressistas rezaram a oração de coroação, feita pelo Pai e Fundador em agosto de 1949, diante do Santuário Tabor.
Em Família
Com a característica de um encontro familiar, no Congresso ressoam as vozes e os anseios dos membros da Família de Schoenstatt. Suas lideranças partilham experiências e se ajudam mutuamente. Assim, espontaneamente, num dos debates os congressistas das Juventudes Feminina (Jufem) e Masculina (Jumas) de Schoenstatt ‘abriram o coração’ e falaram das muitas dificuldades que enfrentam, principalmente nas universidades. Isso foi ouvido com atenção e interesse pela Família de Schoenstatt e os questionamentos foram levados para as reuniões por comunidades, realizadas no domingo pela manhã.
Na conclusão do Congresso, ressoou a pergunta: o que levamos como o grande tema que nos moverá em 2019? Junto do desejo de se colocar junto à Juventude de Schoenstatt nas lutas que precisam travar, ficou claro que 2019 espera da Família de Schoenstatt um empenho pela santidade, com um nome bem definido: Filialidade Heroica. Ser atentos, ouvir a voz de Deus nos acontecimentos e nas pessoas que os rodeiam, dar um ‘Sim’ aos planos de Deus no cumprimento diário do dever há de ser o caminho de santidade. Como uma colaboração consciente para ajudar a formar a ‘Nova Terra Mariana’, tão sonhada e almejada para o Brasil.
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Fotos: Márcia Kazumi