Eu escolho Schoenstatt e a MTA como meu caminho de santidade
Ir. M. Rosequiel Fávero / Ir. M. Rosangela de Souza – A data de 3 de novembro vai ficar por muito tempo na memória da Família de Schoenstatt do Nordeste. Nesse dia realizou-se a primeira Vestição de Irmãs de Maria de Schoenstatt nessa região do Brasil, onde a Mãe e Rainha e seu Santuário são tão amados. Mais de 1500 pessoas, vindas de cinco dioceses, participaram dessa grande festa junto ao Santuário Tabor da Santidade de Todos os Dias, em Garanhuns/PE. Com a alegria se refletindo em cada olhar, cinco jovens iniciaram seu caminho de consagração a Deus no Instituto das Irmãs de Maria. A celebração foi presidida pelo bispo de Garanhuns, Dom Paulo Jackson, e contou com a presença de 20 sacerdotes, dois diáconos e 14 seminaristas.
A veste de Maria
Na sua homilia, Dom Paulo resumiu sua mensagem às noviças em três palavras: “veste”, “Maria” (Irmã de Maria) e “missão”.
Partindo da sagrada escritura, confrontando a imagem de Adão e Eva, que se descobrem em sua nudez, no Gênesis, com a imagem da Mulher vestida de Sol, no Apocalipse, apresentou o grande projeto ‘antropológico’ e divino, de revestir o homem de sua glória. Mostrou que a veste fala da missão do seu portador, assim, o traje que as noviças receberam fala de sua missão como Irmãs de Maria de Schoenstatt, de serem imagens vivas de Maria no mundo.
Referindo-se à imagem do Apocalipse, dos eleitos que alvejaram suas vestes no sangue do Cordeiro, Dom Paulo destacou os pressupostos para quem deseja consagrar sua vida a Deus: primeiro é necessário resolver as questões humanas essenciais de caridade, amor, dignidade e respeito; o segundo passo é assegurar os deveres cristãos, amar a Igreja e estar disposto a servi-la, assim é possível dar o terceiro passo que é mais ousado, realizar uma entrega de vida consagrando-se inteiramente ao serviço de Deus e seu Reino (para ver e ouvir a homilia na íntegra, clique aqui).
Um dos momentos mais esperados da celebração da vestição foi o retorno das noviças, já revestidas do traje de Irmãs de Maria de Schoenstatt. A cinco jovens retornaram para o altar, radiantes de felicidade, trazendo a imagem do Pe. José Kentenich e ramos de lírios. Com isso, expressavam que estão bem conscientes do significado dessa celebração, que acontece justamente no ano jubilar dos 50 anos do falecimento do Pai e Fundador.
O céu tocou a terra, nós o pudemos experimentar!
A rica simbologia da celebração com o cortejo de entrada das noviças vestidas de noiva e acompanhadas dos familiares, a recepção de cada parte do traje – vestido, cinto, véu, medalha e a vela acesa – bem como a nova entrada do grupo, agora já como Irmãs de Maria, tocou os presentes. Muitos participavam pela primeira vez desse tipo de celebração.
Sra. Dilma Macedo, mãe da Ir. Mariana, descreveu da seguinte forma a sua vivência: “Para mim parecia um Natal. Naquela hora em que entramos e nos despedimos de nossa filha, senti que Jesus estava nascendo em nossa família. Entregamos nossa filha para Deus e recebemos o seu filho Jesus. Naquela hora estava nascendo a Ir. Mariana e as outras irmãs que receberam o vestido com ela“. Outra pessoa se expressou: “O que aconteceu aqui em nosso Santuário Tabor da Santidade de Todos os Dias não era uma coisa terrestre, foi um evento celestial. O céu tocou a terra, nós o pudemos experimentar“.
A celebração desse dia foi preparada com muita atenção, tanto espiritual como materialmente. Uma equipe de colaboradores, membros de diversas comunidades do Movimento de Schoenstatt, de perto e de longe, trabalhou durante meses. “O que fizemos foi tão pequeno, não insignificante, porém minúsculo diante da grandiosidade do que pudemos vivenciar nesta vestição“, se expressou uma das voluntárias. E outra soube encontrar um significado muito bonito para o seu trabalho: “Os nove meses de preparação foram como uma gestação, um tempo em que se formaram estas jovens irmãs, estas pequenas Marias”.
Eu escolho a MTA e Schoenstatt
O lema escolhido pelas noviças para este dia foi “Eu escolho a MTA e Schoenstatt como meu caminho de santidade”. Querem expressar o reconhecimento de que é preciso correr o risco do amor, mas não sozinhos, porque a fraqueza humana surpreende continuamente à beira do caminho. Elas decidiram percorrer esse caminho em comunidade, como Família, por isso deram o seu Sim de amor e doação à comunidade das Irmãs de Maria de Schoenstatt, assumindo por inteiro a sua missão. Símbolo especial da missão assumida está no nome ‘Maria’, agora unido aos nomes de Batismo:
Ir. M. Antônia Menezes – Arquidiocese de Fortaleza, Ceará
Ir. M. Driene Viana da Silva – Diocese de Garanhuns, Pernambuco
Ir. Maria Jaci Silva de Morais – Arquidiocese de Olinda-Recife, Pernambuco
Ir. Mariana Macedo – Arquidiocese de Maceió, Alagoas
Ir. M. Wanessa Ferreira – Diocese de Caruaru, Pernambuco
Fotos: Taciana Cristina de Moraes Ferreira
Em breve ainda mais fotos
Transmissão ao vivo pela Pascom da Diocese de Garanhuns:
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