Uma juventude em saída, com a Mãe Peregrina, de porta em porta
Caio Raposo – Inflamados pelo o espírito missionário, 32 jovens das Juventudes Masculina e Feminina de Schoenstatt de Olinda/PE e Garanhuns/PE, juntamente com jovens da Paróquia São Lucas, realizaram a primeira Missão Jovem Tabor. Ela aconteceu no bairro de Ouro Preto, na cidade de Olinda, pela Paróquia São Lucas, nos dias 14, 15 e 16 de dezembro.
O pároco da comunidade, Frei Paulo Sérgio Feitosa, abriu as portas para que fosse realizado esse desafio, visto por muitos como impossível – porém, a ousadia da juventude não deixou que essa chama se apagasse.
Esses jovens abdicaram de seus afazeres de um final de semana para poderem evangelizar o bairro. Houve o acompanhamento dos assessores das Juventudes Masculina e Feminina de Olinda e Garanhuns, respectivamente o Pe. Carlos Alberto Pereira e a Ir. Glória Maria Melo.
Muitos jovens tiveram sua primeira experiência missionando, como nos conta Ana Cecília Santos, da Jufem Garanhuns: “Quando minha dirigente contou das missões, fiquei muito animada. Porém, na medida em que se aproximava o dia, eu ficava mais apreensiva de não conseguir falar com as pessoas e de ser uma péssima missionária. Quando a missão começou, e eu entrava em cada casa, me sentia mais feliz e pronta para aquilo; era como se Deus colocasse as palavras em minha boca. Ao final dessa experiência pude perceber que realmente a Mãe de Deus me escolheu para aquela missão, afinal, não apenas pude transmitir o amor de Deus a todas as pessoas pelas quais passei, mas também eu senti o imenso amor que ele tem por mim”.
Carlos Santos, do Jumas Olinda, conta para nós: “Fiz o Encontro do Homem Novo no início de 2018, porém, essa experiência [de missões] foi muito diferente e maravilhosa de ser vivida. Apesar de ser apenas alguns dias, foi tempo suficiente para que eu pudesse sentir melhor o carisma e o jeito Schoenstatt de ser”.
No porta a porta, de casa em casa, as famílias que aceitavam os missionários eram convidadas a participarem das atividades nas capelas e na paróquia. Terços eram distribuídos, orações feitas, experiências compartilhadas e o evangelho e o amor de Cristo propagados. Muitos missionários que tinham vergonha, iam deixando-a de lado, sentindo que esse era o ideal cristão sendo vivido, como Ellen Maria Gama, da Jufem Olinda, relata: “A missão foi uma experiência única e bastante surpreendente para mim. No início foi complicado, pois não sabia como abordar as famílias, mas tudo saiu conforme o esperado. Ocorreu muita troca de sentimentos e felicidade entre as famílias, à medida que mostrávamos que elas estavam sendo amparadas”.
Fonte: jumasbrasil.com.br