“Meu filho mostrou, por diversas vezes, que a Mãe não desampara os seus”
Sueli Vilarinho – Foi num período de preparação para a Aliança de Amor que o casal Jaqueline Giulietti da Silva e Paulo Jefferson da Silva experimentou o cuidado materno de Maria.
As dificuldades ao ter seu segundo filho, no dia 9 de setembro de 2018, e as barreiras que foram ultrapassando sempre foram vencidas à sombra do Santuário.
A confiança na Mãe e Rainha foi decisiva para o casal nas horas mais difíceis, justamente quando se preparavam para a Aliança de Amor no grupo SIM II, da Liga de Famílias de Schoenstatt do Jaraguá, São Paulo/SP. “Meu filho, Lucas Giulietti, mostrou por diversas vezes que a Mãe não desampara os seus”, Jaqueline relata emocionada.
Uma história que se baseia na fé
Assim narra a mãe, Jaqueline:
Lucas nasceu aos sete meses de gestação, em razão de problemas apresentados pela minha placenta. A própria médica responsável pelo parto me disse: “Acredite, seu filho nascer nessas precárias condições uterinas será um milagre!” Quando a médica entrou em nosso quarto, após a cesárea, viu a imagem da Mãe Peregrina – que nosso grupo gentilmente deixou que levássemos conosco – e disse: “Isso explica muita coisa! Vocês são devotos de Nossa Senhora?” E respondemos: “Sim!”
Após o nascimento, Lucas pesava 1,48 kg e ficou 30 dias na UTI neonatal. Passado o primeiro mês, ele teve alta e fomos para casa, mas, um mês depois, retornamos e houve uma nova internação do meu pequeno, agora com meningite viral. Uma corrente de orações pelo meu filho nos acompanhou e, em quatro dias, mais uma etapa vencida, ele teve alta.
Uma Aliança de Amor
No dia 2 de dezembro selamos a Aliança de Amor no Santuário Sião do Jaraguá. Um dia depois, 3 de dezembro, nos deparamos com o pior momento de nossas vidas. Lucas deu entrada na UTI pediátrica, agora com bronquiolite, broncopneumonia, sepse e anemia, um quadro grave e terrível para um bebê com dois meses de vida, abaixo do peso.
Os médicos nos prepararam para uma possível intubação, fizeram uma transfusão de sangue em nosso pequeno, furaram a cabeça dele para colocar o acesso de medicação, o sedaram, colocaram diversos eletrodos em seu peito e um auxílio respiratório. Quase não o víamos.
Uma corrente de orações
Foi a partir de então que nosso grupo de amigos do Santuário se levantou em oração pela vida do meu filho, e tudo começou a acontecer! O quadro do Lucas, que era bem grave, começou a dar sinais de melhora, surpreendendo os médicos – que, inclusive, o chamavam de “gigante”.
Lucas foi reagindo e quanto mais rezávamos, mais notícias boas recebíamos! Recebemos a visita do Pe. Marcelo Aravena, assessor da Liga de Famílias, e do Pe. Agnaldo Rogério dos Santos, meu primo, de Santa Bárbara D’Oeste/SP; ambos o abençoaram e o Pe. Agnaldo ainda disse: “Seu filho será um pregador da palavra e tudo que está passando será testemunhado a multidões que ele irá arrastar para Deus!”
Confiantes, meu marido e eu entendemos porque tudo isso estava acontecendo, porque Deus tem um plano lindo na vida do meu filho, que irá testemunhar no futuro as maravilhas que Deus fez por intercessão da MTA.
Um nome que ilumina e vem para o Natal em família
Mudamos, sem explicação, o nome do meu pequeno – que seria “Artur” – para Lucas. Na época, todos nos questionavam o porquê da troca repentina e nem a gente entendia, mas hoje sabemos: Lucas significa ‘o iluminado’, é o santo dos médicos, aquele que ilumina e anuncia a boa nova de Jesus.
Após 14 dias de luta, saímos pela porta da frente do hospital, carregando nosso milagre de apenas três quilos, o “gigante”, agradecendo a nossa querida Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt pela intercessão poderosa e por podermos passar o Natal em família.