Ir. Eliza Maria Silva fala sobre a unidade com Brumadinho
Ir. M. Nilza P. da Silva – Participar de uma Jornada Mundial da Juventude é vivenciar uma Igreja forte, unida, alegre e jovem. Mas, sem dúvidas, é também uma prova de resistência física: dormir poucas horas e ao relento, pegar filas gigantes para tudo, carregar dia todo a mochila que, apesar de ficar cada dia mais vazia, pesa cada dia mais, devido ao cansaço.
Os jovens schoenstattianos tem o “privilégio” de se cansar um pouco mais, pois uma semana antes de começar a JMJ, eles tem seus encontros mundiais schoensatattianos.
É compreensível o que escreve uma das Irmãs de Maria que acompanha o grupo da Juventude Feminina, antes de começar a caminhada de 14 quilômetros, para chegar ao local da Adoração ao Santíssimo, onde passarão a noite toda em vigília: “Chegou o dia da vigília. Um momento de muitas graças. Hoje, será exigido muito além de todos participantes. É um dia super cansativo com toda certeza. Porém, temos para quem oferecer e isso devemos ter em mente em cada passo dado. Será o nosso tudo para o Capital de Graças.”
Mesmo com todas as alegrias da JMJ, pelo encontro com o Papa Francisco, por terem tido várias vezes a oportunidade de vê-lo bem de perto, o coração está ocupado com a missão brasileira, com a Nova Terra Mariana. Elas estão juntas com Brumadinho: “Vamos também oferecer e rezar por tantas famílias e vidas perdidas ontem na cidade de Brumadinho. Vamos caminhando e oferecendo pelas pessoas que sofrem. Oferecendo o peso da mochila; a dor nos pés e o calor. Com isso, o peso fica mais leve. Assim como Jesus, que pensava na humanidade e no seu amor por cada um dos seus filhos e assim o seu sofrimento foi amenizado. O mesmo vale para nosso Pai e Fundador que nos ensinou a oferecer tudo que nos custa. Apesar do cansaço, vamos hoje com a mesma força e alegria. Vamos até o final como a juventude mais alegre e animada, uma ajudando a outra.”
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