Abertura do Ano da Família de Schoenstatt na Arquidiocese de Olinda e Recife
Taciana Ferreira – A Família de Schoenstatt do Santuário Tabor da Nova Evangelização deu início às suas atividades na Arquidiocese de Olinda e Recife/PE. O encontro aconteceu no dia 17 de março de 2019, renovando o entusiasmo para um novo período de missão.
A partir das 8 horas iniciou a Santa Missa, presidida pelo reitor do Santuário, Pe. Carlos Alberto Pereira, abrindo a programação. Na homilia ele ressaltou a importância de se reunir em Família, à sombra do Santuário, porque é “nossa casa, nosso lar, onde nos sentimos sempre unidos”. Pe. Carlos Alberto falou ainda que o schoenstattiano não pode viver sem este lugar: “É aqui onde nós devemos estar plantados. É a árvore da nossa vida. Pois temos nossas raízes aqui neste Santuário da Nova Evangelização”. O Santuário é lugar de encontro com Deus, onde Maria está presente e nos acolhe, diz ele. O reitor também afirma que “Tabor” é essencialmente missão e é preciso contemplar o Tabor eterno para, assim, construir a nova terra mariana.
As Juventudes Masculina (Jumas) e Feminina (Jufem) de Schoenstatt fizeram uma retrospectiva do ano de 2018, destacando inicialmente o lema do triênio para o Movimento no Brasil: Unidos ao Pai e Profeta por uma nova Terra Mariana. Os jovens enfatizaram a unidade da Família de Schoenstatt com o Pai e Fundador, Pe. José Kentenich, e a convicção de que ele é um profeta atual para a construção da nova terra mariana.
Recordando os 50 anos da partida do Pai para o Lar Eterno e o desafio de continuar o seu carisma de forma fiel, Suellen Figueiredo, da Jufem, diz: “O 15 de setembro deve ser como um novo Pentecostes, a partir do qual precisamos refletir como nós queremos continuar a transmitir o carisma para os próximos anos”.
“Marianizar” o Brasil
Na sequência, a Ir. M. Claudete Rauen, assessora local, fez uma retomada sobre a celebração do Ano Pe. Kentenich no Nordeste: “Queremos agradecer pela vida que surgiu através das reflexões e celebrações em torno do Ano do Pe. Kentenich e com a celebração dos 50 anos da sua partida para a eternidade. Podemos constatar e afirmar que o nosso Pai e Fundador tornou-se mais conhecido e mais amado pelo nosso povo nordestino, mas também tornou-se mais conhecido a nível de Igreja”.
Ela deixou a seguinte reflexão: O que ficou em nós após a celebração dos 50 anos da partida do Pai e Fundador para a eternidade?
Destacou-se no encontro que a atual geração não conheceu o Fundador, mas que também é chamada a levar Schoenstatt ao futuro, na mesma fidelidade, como as gerações anteriores, movidas pela ação do Espírito Santo.
Em sua palestra, Ir. M. Claudete também destacou que este ano será marcado por três acontecimentos jubilares: 100 anos do Congresso de Hoerde; 70 anos do ‘31 de Maio’; 70 anos da coroação da Mãe e Rainha, no Santuário Tabor, como Rainha da Filialidade Heróica. A assessora ainda relembrou momentos do Congresso de Outubro, no qual se refletiu sobre: O Pai e Profeta forma líderes; O Pai e Profeta busca aliados e o Pai e Profeta forma santos. Houve destaque para um novo verbo que lá surgiu: “Marianizar”, ou seja, ter Maria não apenas na devoção, mas como missão; levar a presença de Mãe de Deus em todos os lugares.
Na sequência todos se dividiram em grupos de reflexão e em seguida houve o encerramento, com a adoração ao Santíssimo no Santuário.
O dia encerrou-se com a certeza de que é preciso construir pontes por meio da Aliança de Amor para anunciar as glórias de Maria e o Reino de Deus ao mundo, por uma nova terra mariana.
Fotos: Taciana Ferreira