Regional Sudeste reforça o espírito de Hoerde com os dirigentes da Liga de Famílias
Fernando Castilho Valderrama – A Liga de Famílias de Schoenstatt do regional Sudeste reuniu-se no último dia 6 de abril de 2019, em Atibaia/SP, para fortalecer ainda mais o Espírito de Hoerde entre os dirigentes. Dentre vários temas abordados, destacou-se que a liderança deve ser espontânea e independente, com autonomia e responsabilidade, sempre confiante de que a Mãe de Deus concede as graças para guiar os corações ao coração maternal de Maria.
Após a acolhida, feita por casais da Vila Mariana, São Paulo/SP, o café da manhã integrou as famílias e fortaleceu os laços entre todos os participantes, alimentando o espírito de jubileu entre todos.
Datas para se recordar
Com a epístola perlonga como carro chefe da explanação, a Sra. Raquel Padilla compartilhou a importância do Terceiro Marco Histórico de Schoenstatt e a valiosa contribuição desse momento para toda a Família de Schoenstatt. A resposta de Pe. José Kentenich à Igreja teve grande influência brasileira, diz ela: boa parte da carta foi escrita e finalizada no Brasil, o espírito do “ser Tabor” – missão dada pelo Pai e Fundador ao país – contribuiu para que a resposta tivesse mais força e compromisso com o “grande sonho” do Fundador, descrito no Documento de Fundação.
A assessora regional da Liga de Famílias, Ir. Lucia Maria Menzel, lembrou sobre a presença do Pe. Kentenich em Santa Maria/RS: No Santuário Tabor, a coroação e a entrega do Cetro à MTA que, na atualidade, se dividem entre a Coroa em Santa Maria e o Cetro que está em conquista para o Santuário de Atibaia (saiba mais).
Uma Escola de Dirigentes para dirigentes
Preparada com muito carinho pelos assessores, a ‘Escola de Dirigentes’ mostrou que assumir essa missão é assumir um chamado que é mistério da Mãe de Deus. Pe. José Fernando Bonini ressaltou a rotatividade dos dirigentes e a importância da tarefa desafiante. “Quais sentimentos e pensamentos surgiram em nossos corações para que assumamos a missão?”, ele questionou.
Também destacou que ser dirigente é ser um instrumento apto nas mãos da MTA e assumir no contexto de uma confiança filial. Assumir como dirigente é conduzir o grupo na força do Capital de Graças. É assumir a missão da condução.
Ser instrumento é assumir uma obra que não é puramente individual ou pessoal: Ser dirigente é estar convicto de que a missão assumida é em nome da MTA, disse o assessor regional da Liga. E esse compromisso vem com autoridade, não é autoritária. Conduzir para a vida e não pela imposição. Pe. Kentenich dizia que vida se transmite com a vida. É viver para transmitir. As formações são importantíssimas, contudo, a vida junto ao Santuário, a vida de Aliança é o que mais fortalece a condução das famílias, tendo o trabalho da autoeducação como base para a autoridade em Schoenstatt.
Pe. José Fernando Bonini elencou também sobre conhecer os valores do próximo, como caracteres ímpares, e usar dessas habilidades para o crescimento do ramo e da Família de Schoenstatt, evitando a todo o momento a estereotipagem, criando pré-conceitos, buscando o melhor do outro.
Educador educado
Os estudos dos textos fortaleceram, entre as pessoas, o conceito da missão e aplicação do dirigente e servir a vida em aliança com os demais. No fechar da noite, após o jantar, o filme “Coragem” trouxe uma mensagem da importância da estrutura familiar solidificada nos ensinamentos de Deus e seu reflexo diante da sociedade.
No dia seguinte, a Escola de Dirigentes deu continuidade com o Pe. Marcelo Aravena, que explanou diretamente sobre a Lei de Condução e a importância de servir. Segundo orienta, os dirigentes precisam trabalhar sobre a lei de condução: ser líder e conduzir as famílias no caminho de Schoenstatt. O líder é uma pessoa que se educa para dirigir, é um educador educado. Pe. Kentenich orienta a trabalhar sobre alguns pilares: 1- Contato pessoal, 2- Condução por meio do serviço, 3- Conduzir por meio de outros líderes e, 4- Conduzir por meio de correntes de vida.
Pe. Marcelo falou sobre a importância de manter o contato pessoal livre de interesses, contudo, interessado em cada um; saber servir ao próximo, esquecendo e deixando de lado o seu nível hierárquico dentro do ramo, bem como saber formar novos líderes, ter novos dirigentes e saber conduzir a família e seus dirigidos por meio dos valores de Schoenstatt, tendo a percepção daquilo que ocorre ao redor do grupo e como o grupo se comporta.
Com certeza, após tantos assuntos e tantas oportunidades de conhecimento e integração com os demais irmãos desse ramo, o ardor da chama aumenta e amplia a oportunidade de serem melhores dirigentes. Dessa forma, podem conduzir as famílias ao coração da MTA, na certeza de que é possível fazer mais e melhor como dirigentes, sendo cada vez mais “Santuários Vivo de Schoenstatt, um novo Nazaré, Tabor para o Mundo”.