Portas que se abrem, corações que se unem, graças que se derramam
Sueli Vilarinho – Há 11 anos a Liga de Famílias de Schoenstatt do Jaraguá, São Paulo/SP, instituiu o dia 15 de abril o dia da comemoração do Santuário Lar, motivados pelo aniversário da Carta de Santa Maria. Essa data se tornou uma corrente de fé e de acolhida para todas as famílias da Liga Apostólica no Jaraguá.
Neste dia 15 de abril de 2019, 23 casas que têm Santuário Lar se uniram em oração, às 20 horas, e fizeram uma pequena renovação do convite à Mãe de Deus, para que permaneça habitando em seus lares.
Os casais mais novos na Liga, que ainda não instituíram um Santuário Lar, foram convidados pelos que já têm a visitar a casa e fazer a oração juntos. Neste ano, 27 casais visitaram esse lugar sagrado, na casa dos amigos, totalizando 50 casais em oração.
Um rito simples acolhe os visitantes: “Levem a imagem da Mãe de Deus e deem-lhe um lugar de honra nos lares. Assim, eles mesmos se tornarão pequenos Santuários, nos quais a imagem de graças se manifestará, operando milagres da graça, criando uma santa terra de famílias e formando santos membros de família”. ¹
Cada casa uma espiritualidade em família
O casal Terezinha e Adenilton Lopes Pires não instituiu ainda seu Santuário Lar e nos conta: “Fomos convidados a visitar um Santuário Lar. É motivo de grande alegria, porque cada Santuário tem sua particularidade, emanando muita fé. Cada um tem sua espiritualidade, sua história na conquista de cada símbolo. Aprendemos muito em cada visita, isso faz com que cada vez mais sintamos a necessidade de conquistar esse espaço de graça em nosso lar, de dar um lugar de honra para nossa Mãe. É muito lindo ver a fé dos nossos irmãos de Aliança, irradiando união, todos no mesmo dia, na mesma hora com um mesmo propósito de amor e celebração pelo grande presente que é nossa querida Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt em nossa caminhada”.
Para João e Margareth Alencar, é uma experiência gratificante: “Eu já tinha uma grande simpatia pelo casal que nos recebeu, admiro pessoas que sorriem com os ‘olhos’, assim como fizeram conosco. Eles nos contaram como foi a conquista do Santuário, que coincidiu de ser no mesmo dia do aniversário de casamento, e como foi a conquista do nome – em tudo o que eles faziam, aparecia o nome que seria o nome do Santuário. Eles nos contaram a dificuldade de cada conquista, tanto familiar, como espiritual e material, ou seja, uma luta constante”.
João explica que, ao sair para rezar, os obstáculos aparecem e que temos que sair preparados para a oração, as ‘tempestades’ querem nos impedir de chegar. Quanto maior a tempestade, maior será a graça. “Então temos que lutar todos os dias, mesmo diante das tempestades”, conclui a experiência gratificante.
O que é um Santuário Lar? Clique e saiba mais
¹ Carta de Santa Maria, Pe. José Kentenich, 15 de abril de 1948