Tudo é preparado com cuidado e carinho para a celebração do jubileu de ouro do Santuário Sião, do Jaraguá, em São Paulo/SP. A data é marcante, de modo especial, para muitas pessoas e famílias que têm suas histórias unidas a esse lugar de graças. Assim acontece com o casal José Borges Leal e Maria Tereza Esteves Leal, que viram o Santuário surgir, quando estavam na Juventude de Schoenstatt, e formaram sua família ao redor dele, participando da Liga Apostólica. Eles nos contam um pouco de suas memórias…
Quando os senhores conheceram Schoenstatt?
Conhecemos o Movimento quando os Padres de Schoenstatt chegaram ao Jaraguá, no final da década de 1960. Eles vieram e logo buscaram um lugar para construir o Santuário.
O que se lembram do tempo de construção? Como foi?
A gente participava dos grupos da Juventude de Schoenstatt – Juventude Feminina e Juventude Masculina. O Pe. Celestino [Trevisan] começou o Movimento e os grupos de jovens no Jaraguá. No período da conquista do Santuário, o Pe. Celestino colocava muitas vezes que a gente tinha que contribuir com o Capital de Graças. Ele dizia: “A Mãe só vai fazer morada aqui no Santuário se a gente contribuir com o Capital de Graças”. E então a gente contribuía muito, não só nós, mas todos que estavam próximos – inclusive tinha os irmãos do José, que eram paralíticos, e sempre rezavam o Terço em contribuição para essa conquista.
O que chamou a atenção dos senhores e por que decidiram colaborar na construção dessa capelinha?
Quando se falava em construir um Santuário, a gente imaginava que ele seria um lugar só de devoção ou milagres de cura física. Foi então que ficamos sabendo que era um Santuário de transformação; que, por ele, a gente se transformava pela autoeducação, então ficamos muito interessados. A Mãe nos educa, foi isso o que mais nos atraiu.
Qual a importância do Santuário na sua vida, enquanto casal, e na vida da sua família?
O Santuário é muito importante para nós e, por ele, recebemos muitas graças que não são possíveis de enumerar. Nele sentimos, de verdade, a presença da Mãe e do nosso Pai e Fundador. Para nós, o Santuário é uma extensão da nossa casa.
Para os dois, como é celebrar esses 50 anos, o que sentem ao participar dessa festa?
É emocionante, sentimos muita gratidão. Nós nos casamos em 1973, nossa história começou junto do Santuário. Para nós, esses 50 anos são muito importantes porque a gente viveu esse tempo todo no Santuário, vimos ele nascer e a maior graça que recebemos é ver nossa família – filhos, genros, netos – nessa ligação com ele. 50 anos é muito tempo. Vemos o Movimento, desde que começou, sempre crescendo. Desejamos, para os próximos anos, que as pessoas deem testemunho da vida do Santuário e que haja muitas pessoas para testemunhar tudo isso.
Transmissão ao vivo pela TV Canção Nova nesta sexta-feira, 31 de maio, às 20 horas
Foto: Adriana Cominato