Reunião da Presidência Nacional da Obra
“Neste grêmio estão representadas todas as instâncias da Família de Schoenstatt”, diz o coordenador da Presidência Nacional da Obra de Schoenstatt do Brasil, Pe. José Fernando Bonini. Ele se refere aos representantes dos Institutos, das Uniões, das Ligas e dos Peregrinos, reunidos no Santuário de Atibaia/SP, nos dias 28 e 29 de junho de 2019.
A reunião anual da Presidência traz na pauta os temas atuais, que tocam a vida da Família de Schoenstatt no país. Schoenstatt é uma Obra “federativa”, ou seja, as comunidades e os ramos têm autonomia em suas decisões e ações internas. Nesse contexto, é interessante entender a organização do Presidium Nacional, segundo aquilo que o Fundador, Pe. José Kentenich, pensou. Todas as fileiras (Uniões, Ligas, Institutos e Peregrinos) têm voz e igualdade sobre os diversos assuntos tratados a nível nacional e é preciso existir consenso entre todos, quando determinado assunto é votado. Isso garante a democracia, o espírito de Família e a consciência de que não há uma comunidade “maior” ou “melhor” que outra, mas que são todos irmãos na Aliança de Amor.
“Todos têm voz e vez, o clima é de família e podemos perceber que, apesar de pertencermos a comunidades diferentes, a base é comum, pois estamos todos inseridos no coração da Mãe e no coração do Pai e Fundador. Tentamos, apesar de nossa pequenez, levar a missão adiante”, comenta a dirigente da União Apostólica de Mães, Lia Hurtado.
Diálogo e espírito de Família na diversidade
O Pe. Ivan Simicic, como diretor nacional do Movimento, representa as Ligas e os Peregrinos na Presidência e explica: “O conceito em que está fundamentada a estrutura dos nossos órgãos de direção em Schoenstatt é a federatividade. Somos um Movimento formado por muitas comunidades, todas autônomas – umas de caráter diocesano, outras de caráter nacional e outras de caráter internacional. Somos um Movimento federativo e não piramidal, que é comum em outras organizações ou movimentos da Igreja. E, independente da comunidade, temos o mesmo Fundador, a mesma espiritualidade e as mesmas metas (ou a mesma missão)”. Por isso, continua explicando o Pe. Ivan, “é necessário ter órgãos que assegurem a unidade, o espírito comum e a coordenação das diferentes iniciativas, especialmente a coordenação das ações e dos projetos particularmente apostólico – somos um Movimento Apostólico”.
Como se chega à determinadas decisões na Presidência? Pe. Ivan esclarece: “Ninguém tem a autoridade sobre as outras comunidades, por isso, nossos órgãos de condução exigem muito diálogo para encontrar um consenso nas decisões que devem ser alcançadas, como toda organização precisa. Outros grupos manejam muitas das suas decisões de forma centralizada, e não federada como a nossa. Isso torna, em Schoenstatt, todos os processos de decisão mais lentos e mais difíceis de se aplicar, especialmente quando temos que aderir, seguir ou responder, como Movimento no seu conjunto, a certas solicitações da Igreja ou da sociedade. Mas, ao mesmo tempo, essa nossa estrutura garante e cuida da diversidade”.
O que é a Presidência Nacional da Obra de Schoenstatt? *
A Presidência Nacional é o órgão máximo de coordenação de toda a Família de Schoenstatt a nível nacional. É a instância regular de coordenação de todos os grupos que pertencem à Família e tem, por isso, a responsabilidade dos assuntos comuns a nível nacional. Compete à Presidência Nacional a representação oficial de Schoenstatt.
Na Presidência Nacional da Família participam os superiores dos diversos Institutos Seculares existentes no território, os dirigentes territoriais das Uniões Apostólicas, além do Diretor da Central Nacional de Assessores. Este último representa os ramos da Liga Apostólica e os Peregrinos.
Conheça a organização da Obra de Schoenstatt
* ANDRACA, Pe. Rafael Fernandez de. 150 preguntas sobre Schoenstatt. Editado pelo Instituto Secular dos Padres de Schoenstatt. São Paulo/SP, 1ª edição, 2011.